China questiona conclusões do relatório da AIEA sobre despejo da água de Fukushima

Porta-voz Mao Ning afirma que o relatório não pode servir de "talismã" e "passaporte" para o Japão despejar a água poluída no mar

AIEA
AIEA (Foto: divulgação)


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Rádio Internacional da China - A China questiona o relatório divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)  com  a avaliação sobre o descarte no mar da água contaminada da usina nuclear de Fukushima, no Japão. Segundo a agência, o plano de despejo estaria em conformidade com os padrões internacionais de segurança. A porta-voz da chancelaria chinesa, Mao Ning, disse, ao comentar sobre a conclusão nesta terça-feira (4), que o relatório não reflete integralmente as opiniões de todos os especialistas que trabalharam na avaliação e que as conclusões não foram aprovadas por unanimidade por todos os envolvidos. A China lamenta a divulgação do documento pela AIEA, reforçou Mao Ning. 

A porta-voz afirma que o relatório não pode servir de "talismã" e "passaporte" para o Japão despejar a água poluída no mar. Devido à limitação da autorização, a AIEA não revisou a legitimidade do plano do Japão, não avaliou a eficácia a longo prazo do equipamento de purificação e não confirmou a autenticidade e precisão dos dados de água poluída nuclear emitida pela  usina. As conclusões são relativamente limitadas e unilaterais, preveniu a porta-voz. 

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Há 12 anos, o Japão recebeu apoio de todo o mundo pelo acidente nuclear de Fukushima, um dos maiores da história. Mais de uma década depois, o país optou por transferir o risco da poluição nuclear à humanidade. As ações do Japão violam responsabilidades morais e obrigações legais internacionais. 

A China pediu mais uma vez ao país que interrompa o plano e coopere com a AIEA, para estabelecer um mecanismo de monitoramento internacional de longo prazo envolvendo os países vizinhos.

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