Chefe do Estado-Maior dos EUA revela pessimismo quanto a contraofensiva ucraniana: “vai ser muito difícil, longa e sangrenta”
O general assumiu que a operação está sendo mais lenta do que era esperado e do que foi divulgado
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José Pedro Faya, de Lisboa, 247- No último domingo (1), o General Mark Milley, Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, revelou detalhes sobre a contra-ofensiva ucraniana em discurso proferido no National Press Club.
“Vai ser muito difícil, muito longa e muito sangrenta, e ninguém deve ter nenhuma dúvida quanto a isso”, disse Mark Milley. As falas do general revelam que os norte-americanos subestimaram a capacidade das forças armadas russas.
O discurso desmente a longa campanha levada a cabo por representantes governamentais, analistas militares e por diversos meios de comunicação do ocidente sobre supostas fraquezas e debilidades das forças armadas da Rússia, os quais anunciam, desde fevereiro de 2022, uma iminente derrota do exército russo.
Ainda em março deste ano, o Ministério da Defesa britânico afirmou que as tropas russas estavam sendo obrigadas a combater com pás devido à escassez de munições na Rússia. As falas de Milley, entretanto, contradizem estas afirmações: “eles [as forças ucranianas] estão lutando contra um país muito significante, com 140 milhões de pessoas, um grande exército, muitas munições, e assim por diante. Nós estamos dando toda a ajuda quanto é humanamente possível”.
A conta-ofensiva ucraniana, iniciada no dia 8 junho, foi lançada com o objetivo de recuperar territórios conquistados pelas forças russas, com especial foco nas regiões de Donetsk e Zaporizhia. A operação, a qual as autoridades da Ucrânia e de seus aliados esperavam trazer resultados positivos significativos, tem levado a significativas perdas materiais e humanas para as forças ucranianas.
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