Cadeia para roubo no governo. Na Colômbia

Caso apenas um bracinho de um grande polvo, comparou o presidente Juan Manuel Santos; quadrilha obteve 1 bilho de pesos (US$ 568 milhes) com golpes em estatais desde 2004



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Pelo menos 12 pessoas foram detidas por envolvimento em um milionário roubo de fundos estatais no escritório nacional arrecadador de impostos da Colômbia, informou hoje o presidente Juan Manuel Santos. O caso é apenas "um bracinho de um grande polvo", afirmou Santos a jornalistas, em Bogotá.

Os 12 detidos são acusados em ao menos seis quesitos, entre eles associação para delinquir, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, disse o vice-promotor geral, Juan Carlos Forero, que acompanhou Santos na apresentação, ao lado de outras autoridades. O presidente disse que ainda é preciso capturar mais cinco pessoas no caso.

Santos informou que a investigação na Direção de Impostos e Aduanas Nacionais (Dian) começou no início do ano. Estima-se que a máfia trabalhava desde 2004 e teria conseguido nesse período 1 bilhão de pesos colombianos (US$ 568 milhões).

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O presidente acrescentou que foram funcionários da mesma Dian, que tem 8 mil trabalhadores, que colaboraram para denunciar o esquema. O ex-empregados falsificavam registros de empresas e recibos de exportação, para cobrar mais tarde do órgão a devolução desses impostos.

Santos descartou a responsabilidade do ex-ministro da Fazenda Oscar Iván Zuluaga, que chefiou a pasta entre 2006 e 2010, no governo de Álvaro Uribe (2002-2010). "O ministro da Fazenda não controla, não está acima do que a Dian faz", afirmou o presidente, que foi ministro da Defesa de Uribe.

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