Bulgária entra no radar do Brasil para ficar

Eu estou feliz e emocionada, reconheceu a presidente Dilma Rousseff, cujo pai nasceu no pas; ao presidente Georgy Parvanov, em Sofia, ela garantiu que ir desenvolver atos concretos para aproximar os dois pases



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A presidente Dilma Rousseff prometeu hoje fortalecer os laços econômicos do Brasil com a Bulgária, terra natal de seu pai. "Eu estou feliz e emocionada com essa primeira visita à terra natal do meu pai", comentou ela após uma reunião com o presidente búlgaro, Georgy Parvanov, na capital Sofia. "Estou aqui com esperança e expectativa de transformar esse amor e respeito que meu pai me mostrou em atos concretos para aproximar esses dois países", acrescentou.

Dilma recebeu a maior distinção do governo da Bulgária (a condecoração Stara Planina). Mas além do lado emocional, ela também colocou assuntos econômicos na sua agenda, afirmando que está "firmemente decidida" a impulsionar o comércio entre os dois países e "dobrar as oportunidades para os empresários brasileiros e búlgaros".

Os dois países assinaram um acordo para cooperação econômica e uma declaração mútua para fortalecer os laços em áreas como tecnologia da informação e comunicação.

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Dilma também sugeriu que a Bulgária pode se beneficiar do exemplo positivo do Brasil na agricultura, energia renovável, biocombustíveis, fabricação de aeronaves e processamento de petróleo. O volume de comércio entre os dois países caiu para US$ 133,5 milhões em 2010, de US$ 364 milhões em 2005.

A presidente também se reuniu hoje com o primeiro-ministro búlgaro, Boyko Borisov, e à tarde deve participar de um fórum empresarial no qual estarão presentes representantes de grandes empresas brasileiras, como Petrobras, Vale, Eletrobras, Embraer e Marcopolo.

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Amanhã, Dilma fará um passeio pela antiga capital da Bulgária, Veliko Tarnovo, e visitará a cidade natal do pai, Gabrovo, onde vai se encontrar com parentes e fará um discurso no pátio da escola onde o pai estudou.

Petar Rousseff emigrou da Bulgária para a França em 1929 e depois foi para o Brasil, passando pela Argentina. Aqui ele adotou o nome de Pedro Rousseff. Ele deixou para trás a mulher, que estava grávida, e outros familiares, que pensaram que ele tivesse morrido.

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Somente em 1948 sua mãe, Tsana, recebeu uma carta dele, anunciando que tinha se casado com uma brasileira e tido três filhos, entre eles Dilma. A presidente nunca chegou a conhecer seu meio-irmão búlgaro, Lyuben, que morreu em 2007.

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