Biden lança alerta da Otan para a Ucrânia
Kiev precisa atender aos padrões da aliança antes de ingressar no bloco liderado pelos EUA, diz o presidente Joe Biden
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RT - A Ucrânia não terá uma entrada “fácil” na aliança da OTAN liderada pelos EUA e será obrigada a cumprir os “mesmos padrões” de qualquer outro membro do bloco, declarou o presidente dos EUA, Joe Biden. Suas observações vêm em meio a relatórios de um plano de procedimento simplificado para Kiev, apresentado pelo secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.
“Eles precisam atender aos mesmos padrões. Portanto, não vamos facilitar”, disse Biden a repórteres perto de Washington no sábado.
A declaração ocorre após um encontro que teve com Stoltenberg, que foi recebido na Casa Branca nesta terça-feira. Na reunião, o chefe da OTAN apresentou um plano para simplificar o processo de adesão da Ucrânia, argumentando que Kiev já havia feito progressos significativos em direção à adesão.
Sob seu esquema, o país não teria sido obrigado a concluir o chamado “plano de ação de adesão” (MAP), geralmente imposto pelo bloco liderado pelos Estados Unidos aos candidatos. Enquanto outros membros do bloco do Leste Europeu passaram por esse procedimento antes de serem admitidos, a adição mais recente, a Finlândia, foi poupada do processo.
Vários relatos da mídia americana sugeriram que Biden parecia estar “aberto” ao plano e até o apoiou provisoriamente. Ao mesmo tempo, outras reportagens sobre o assunto sugeriram que Biden tinha outro esquema em mente para a Ucrânia. Por exemplo, o New York Times relatou que o governo dos EUA estava relutante em conceder à Ucrânia a adesão plena à OTAN, pressionando em vez disso pelo 'modelo de Israel', o que significaria um compromisso por tempo limitado de manter o fluxo de armas ocidentais para um país designado.
A adesão à OTAN tem sido um dos principais pontos de discussão dos políticos ucranianos pró-ocidentais há décadas, mas pouco ou nenhum progresso foi feito nesse caminho. O ritmo aparentemente aumentou em meio ao conflito em andamento entre Moscou e Kiev – desencadeado, entre outras coisas, pelas aspirações da Ucrânia à OTAN – com altos funcionários ucranianos repetidamente instando a aliança liderada pelos EUA a deixar o país entrar.
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