Biden e Otan oferecem apoio militar à Ucrânia, mas não permitirão que país seja admitido como membro agora

Dar à Ucrânia a condição de membro da Otan envolveria diretamente a aliança em guerra com a Rússia

Presidente dos EUA, Joe Biden, concede entrevista coletiva após cúpula da Otan em Madri
30/06/2022
REUTERS/Jonathan Ernst
Presidente dos EUA, Joe Biden, concede entrevista coletiva após cúpula da Otan em Madri 30/06/2022 REUTERS/Jonathan Ernst (Foto: JONATHAN ERNST)


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Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou à Grã-Bretanha no domingo (9), a caminho da cúpula da Otan na Lituânia, com o objetivo de mostrar solidariedade à Ucrânia em sua luta contra a Rússia, embora ainda não aceite Kiev como membro da aliança. No entanto, os desafios de forjar solidariedade entre os 31 países membros da Otan foram destacados em uma ligação entre Biden e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, antes da cúpula da aliança na Lituânia nesta semana.

Biden seguirá viagem para Vilnius, na Lituânia, na noite desta segunda-feira e realizará conversas com líderes da Otan na terça e quarta-feira. Biden e os aliados da Otan pretendem mostrar apoio à Ucrânia e dar ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, uma ideia do que precisará ser feito para obter a adesão à Otan em algum momento no futuro.

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Em uma entrevista à CNN antes de sua viagem, Biden pediu cautela no momento em relação à intenção da Ucrânia de ingressar na Otan, afirmando que a aliança poderia ser envolvida na guerra com a Rússia devido ao pacto de defesa mútua da Otan. "Não acredito que haja unanimidade na Otan sobre trazer ou não a Ucrânia para a família da Otan agora, neste momento, no meio de uma guerra", disse Biden.

Por sua vez, Zelensky afirmou que um convite para a Ucrânia ingressar na Otan enviaria uma mensagem de que a aliança ocidental não tem medo de Moscou. A Ucrânia deve obter garantias claras de segurança enquanto não estiver na Otan, e Zelensky disse que esse será um de seus objetivos em Vilnius, em uma entrevista transmitida no domingo. "Estarei lá e farei o que puder para acelerar essa solução, para chegar a um acordo com nossos parceiros", disse Zelensky no programa "This Week" da ABC.

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