Banco dos Brics convida Argentina para reunião em Xangai

O ministro da Economai da Argentina, Sergio Massa, foi convidado pelo banco e pelo governo chinês

Dilma Rousseff, Sergio Massa e Alberto Fernández
Dilma Rousseff, Sergio Massa e Alberto Fernández (Foto: NDB | Reuters)


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247 - O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos Brics, e o governo da China convidaram o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, para participar da 8ª reunião anual da instituição, nos dias 30 e 31 de maio, em Xangai. Sergio Massa recebeu na terça-feira (9) o convite formal para participar da reunião.

Segundo agência Télam, o embaixador Zou Xiaoli e o Infobae confirmaram que o encontro reunirá ministros das finanças dos países membros, representantes de governos nacionais e organizações internacionais, banqueiros, líderes empresariais e representantes de organizações da sociedade civil. 

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Na reunião, será discutida a modificação de um artigo do estatuto do banco que permita avançar com o compromisso assumido pelo presidente Lula (PT) com o governo de Alberto Fernández de pré-financiar as importações do Brasil. "O encontro será fundamental para o ministro da Economia em seu objetivo de fortalecer as reservas do Banco Central", diz o meio de comunicação.

"O desenvolvimento mundial enfrenta desafios cada vez maiores, como o enfraquecimento do crescimento econômico, o aumento da volatilidade dos mercados financeiros, o agravamento das tensões geopolíticas, a fragmentação das redes comerciais e o deterioro das perspectivas climáticas. O mundo está experimentando grandes mudanças que não eram vistas há um século", alertou o NBD na carta recebida por Massa.

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Sob o lema "Moldando uma nova era para o desenvolvimento global", o NBD realizará sua oitava reunião anual, na qual será discutido como a instituição financeira "pode melhorar seu papel na conexão dos Brics e outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento para trabalhar coletivamente por essa nova era de desenvolvimento global", conclui a carta assinada pela presidente do banco, Dilma Rousseff, e pelo ministro das Finanças chinês, Kun Liu, que também preside a diretoria de governos do NBD.

"Aqui é onde Massa desempenha seu papel fundamental na missão de fortalecer o Banco Central diante da escassez de dólares, onde o Brasil resgata seu principal parceiro comercial da região e onde a China tece suas alianças em prol do interesse geopolítico que mantém na América Latina", interpreta o Infobae, lembrando que "na visita a Brasília feita na semana passada por Massa e Alberto Fernández, Lula prometeu que arbitrá um mecanismo de pré-financiamento de exportações para a Argentina que permitirá ao BCRA proteger suas reservas. A Argentina não deveria dispor de seus dólares para financiar as importações do Brasil, mas seria estabelecido um sistema de compensação e as transações seriam feitas em moedas locais".

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Além disso, interpreta que "se o plano liderado por Massa e seu par do Brasil for bem-sucedido, as reservas do Banco Central poderiam somar uma quantia próxima a 6 bilhões de dólares, o que permitiria estar menos condicionado para financiar outras importações e teria recursos para enfrentar possíveis novas corridas".

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