Bactéria do pepino mata na Europa; Brasil observa

Quatorze pessoas morreram at agora; milhares esto internadas; Anvisa s aguarda



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O surto da bactéria Escherichia coli (E.coli) na Alemanha, que matou 14 pessoas até agora, foi classificado como "muito severo" pela Organização Mundial de Saúde (OMS). "Não sabemos qual é a origem do problema, mas estamos pedindo que todos países fiquem alertas e cooperem com as investigações", afirmou a médica Hilde Kruse, gerente do programa de segurança alimentar da OMS. "Este surto de E.coli é muito severo", afirmou.

Além das 14 mortes na Alemanha, centenas de pessoas permanecem internadas na Europa. A bactéria teria sido encontrada em pepinos orgânicos importados da Espanha, mas as autoridades ainda procuram a fonte exata da contaminação. Bélgica e Rússia proibiram as importações de vegetais da Espanha, mas o governo espanhol negou que o país seja a origem do problema e vai recorrer à União Europeia (UE) por compensações financeiras diante dos prejuízos nas vendas.

A imprensa local informa que há cerca de 1,2 mil casos suspeitos de contaminação com E.coli. Os casos de contaminação registrados até agora abrangem principalmente mulheres adultas. Em ocorrências anteriores, idosos foram mais afetados. A bactéria causa diarreia e pode provocar a chamada síndrome hemolítica urêmica (HUS, na sigla em inglês), que causa diarreia hemorrágica e danos sérios ao fígado, o que, em alguns casos, leva à morte. A presença da E.coli na água ou em alimentos indica que houve contaminação de origem fecal.

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No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acompanha a contaminação na Europa pela bactéria Escherichia coli (E.coli) por meio da rede Infosan, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, até agora não há nada que indique a necessidade de adoção de medidas especiais no País. Na Europa, a bactéria, presente em alguns legumes, já causou 14 mortes. A probabilidade de o surto causado pela E.coli chegar ao Brasil é pequena, tendo em vista que o consumo de alimentos frescos normalmente é local. É o que diz o infectologista Expedito Luna, da Universidade de São Paulo (USP). “Por enquanto, acho que é pouco provável".

Segundo Luna, também é reduzida a possibilidade de que alguém infectado pela bactéria na Europa traga a doença ao Brasil. “Pode acontecer de alguém doente chegar aqui, mas essa pessoa precisaria contaminar os alimentos”. Ou seja, na prática, o doente teria de manusear um alimento que seria consumido por outra pessoa.

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Uma mulher de cerca de 50 anos de idade morreu na Suécia após ser contaminada pela bactéria Escherichia coli (E.coli) durante viagem para a Alemanha. É a primeira morte registrada fora do território alemão desde que o surto de contaminação pela bactéria começou, na semana passada.

A mulher deu entrada no Soedra Aelvborg Hospital, em Boraas, sudoeste da Suécia, no domingo, e faleceu hoje. Um homem de cerca de 70 anos também estava sendo medicado no mesmo hospital, mas seus sintomas eram leves.

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O Instituto Sueco para Controle de Doenças Transmissíveis disse hoje que o número de casos no país aumentou para 39, 15 deles são de pessoas que contraíram a síndrome hemolítica urêmica (HUS na sigla em inglês), que causa diarreia hemorrágica e danos sérios ao fígado o que, em alguns casos, leva à morte.

Na Espanha, um homem de 40 anos que voltou recentemente de uma viagem à Alemanha foi internado na unidade de tratamento intensivo do hospital Donostia, em San Sebastian, no norte do país. Exames estão sendo realizados para determinar se o paciente contraiu a bactéria. Se conformada a infecção, será o primeiro caso da Espanha.

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