Austrália divulga estratégia militar do Indo-Pacífico para ficar 'mais autossuficiente'

Plano é demonstração de maior alinhamento com os EUA para enfrentar a China

O presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, fazem comentários sobre a parceria Austrália - Reino Unido - EUA (AUKUS), após uma reunião trilateral, na Base Naval de Point Loma em San Diego, Califórnia, EUA, em 13 de março de 2023
O presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, fazem comentários sobre a parceria Austrália - Reino Unido - EUA (AUKUS), após uma reunião trilateral, na Base Naval de Point Loma em San Diego, Califórnia, EUA, em 13 de março de 2023 (Foto: Reuters)


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Sputnik - O governo da Austrália divulgou a versão pública da nova Revisão Estratégica de Defesa (DSR, na sigla em inglês) do país, que "estabelece a agenda para uma reforma ambiciosa, mas necessária" da "postura e estrutura" das Forças Armadas do país.

O documento delineou pelo menos seis "áreas prioritárias para ação imediata", incluindo o desenvolvimento da capacidade de submarinos de propulsão nuclear da Austrália e da capacidade de ataque de longo alcance, acelerando a integração de novas tecnologias nas Forças Armadas, a retenção e o recrutamento de trabalhadores de defesa, além de melhorar a cooperação estratégica entre Camberra e seus principais parceiros no Indo-Pacífico.

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A DSR defende uma rápida transformação da Força de Defesa Australiana (ADF, na sigla em inglês), que permitiria aos militares nacionais atacar alvos a mais de 500 km de distância, em comparação com o alcance atual de 40 km. Além de defender a Austrália e a região imediata, a ADF deveria "impedir, por meio da negação, qualquer tentativa do adversário de projetar poder contra a Austrália por meio dos nossos acessos ao norte". 

A nova política também não vê mais os EUA como o "líder unipolar do Indo-Pacífico", acrescentando que a intensa competição entre os EUA e a China estava definindo a região cada vez mais, e que essa competição trazia "potencial para conflito". Segundo o documento, Camberra deve trabalhar mais estreitamente com Washington, mas ao mesmo tempo "evitar o nível mais alto de risco estratégico que enfrentamos atualmente como nação: a perspectiva de um grande conflito na região".

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Anthony Albanese, primeiro-ministro do país, elogiou o documento como "o trabalho mais significativo que foi feito desde a Segunda Guerra Mundial".

"Isso demonstra um mundo em que os desafios à nossa segurança nacional estão sempre evoluindo. Não podemos nos apoiar em suposições antigas. Devemos fortalecer nossa segurança buscando moldar o futuro em vez de esperar que o futuro nos molde", disse ele aos repórteres.

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De acordo com o alto responsável, a implementação do DSR ajudará a Austrália a se tornar "mais autossuficiente, mais preparada e mais segura nos próximos anos".

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