Atentado de radicais do Islã mata 150 na Nigéria
Seita islmica Boko Haram (foto) anuncia que ataques iro continuar; hoje, EUA alertaram sobre possveis ataques a hotis do pas
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Pelo menos 150 pessoas morreram nos atentados perpetrados ontem por um grupo radical islâmico no norte da Nigéria, informou hoje uma fonte nos serviços de resgate do país africano. "Trabalhei no transporte dos corpos para o necrotério. Pessoalmente contei pelo menos 150 corpos", disse o agente de resgate, no hospital, sob a condição de anonimato. Ainda segundo ele, familiares já haviam retirado do necrotério os corpos de mais de 50 mortos nos atentados.
Hoje, mais cedo, um integrante da seita islâmica radical Boko Haram reivindicou, em nome do grupo, a autoria da série de atentados. "Nós somos os responsáveis pelos ataques em Borno e Damaturu", disse Abul Qaqa a um jornalista da agência de notícias AFP durante conversa por telefone. "Nós vamos continuar atacando formações do governo federal até que as forças de segurança parem de perseguir nossos integrantes, assim como civis vulneráveis", disse Qaqa.
Os ataques com bombas e tiros de ontem tinham como alvo delegacias de polícias e igrejas na cidade de Damaturu, no nordeste da Nigéria. A polícia foi colocada em alerta em todo o país.
EUA alertam sobre possíveis ataques a hotéis na Nigéria
A Embaixada dos Estados Unidos na Nigéria emitiu um alerta de emergência para os cidadãos norte-americanos que vivem no país africano dizendo que ataques a bomba são possíveis em hotéis de luxo da capital, Abuja. O alerta foi feito após uma autoridade da Cruz Vermelha afirmar que mais de 100 pessoas foram mortas em recentes ataques no nordeste do país reivindicados pela seita muçulmana radical Boko Haram.
Segundo o alerta dos EUA, a seita pode detonar bombas nos hotéis Sheraton, Hilton e Nicon em Abuja durante o feriado nacional desta semana. Esses hotéis são frequentados por estrangeiros e pela elite nigeriana. A embaixada afirmou que sua equipe foi ordenada a não ir para esses hotéis e todos os eventos envolvendo pessoal norte-americano nesses locais foram cancelados. As informações são da Associated Press.
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