Arábia Saudita e Síria anunciam retomada dos serviços mútuos de embaixadas

Decisão marca rebilitação da Síria no plano regional

O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, aperta a mão do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan, em Damasco, na Síria, neste handout divulgado pela SANA em 18 de abril de 2023
O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, aperta a mão do ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan, em Damasco, na Síria, neste handout divulgado pela SANA em 18 de abril de 2023 (Foto: SANA/Handout via REUTERS)


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DOHA, 9 de maio (Sputnik) - A Arábia Saudita retomará o trabalho de sua missão diplomática na Síria, após a aprovação da Liga Árabe da readmissão da Síria à organização, disse o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita na terça-feira.

Riad disse em abril que só retomaria o trabalho de sua agência consular na Síria.

"Considerando os laços fraternos entre os povos do Reino da Arábia Saudita e da República Árabe da Síria, bem como o desejo de contribuir para as atividades árabes comuns, para fortalecer a segurança e a estabilidade na região, e também levando em consideração a decisão tomada após a reunião dos ministros das Relações Exteriores da LEA [Liga dos Estados Árabes] no Cairo para readmitir a Síria à Liga, a Arábia Saudita decidiu retomar o trabalho de sua missão diplomática na Síria", tuitou o ministério.

A Síria também decidiu retomar o trabalho de sua embaixada na Arábia Saudita, informou o canal sírio Al-Ikhbariya, citando uma fonte do Ministério das Relações Exteriores do país.

No domingo, os ministros das Relações Exteriores dos estados membros da LEA aprovaram a readmissão da Síria à organização durante uma reunião extraordinária no Cairo.

A Liga Árabe de 22 nações suspendeu a adesão da Síria em 2011, depois que uma guerra estourou no país. Vários Estados-membros chamaram de volta seus embaixadores da Síria em protesto contra as políticas do presidente sírio, Bashar Al-Assad, acusando seu governo de reprimir os manifestantes no país. Anos depois, algumas das nações começaram a tomar medidas para se reconectar com Damasco e reabrir embaixadas.

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