Antimonarquistas criticam prisões "opressivas" na coroação do rei Charles

A polícia prendeu Graham Smith, líder do grupo Republic, e outras 51 pessoas no centro de Londres enquanto milhares de fãs da realeza se reuniam na capital para a cerimônia ontem

Protesto fora da Abadia de Westminster em Londres
Protesto fora da Abadia de Westminster em Londres (Foto: REUTERS/May James/File Photo)


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LONDRES (Reuters) - Antimonarquistas criticaram neste domingo o policiamento da coroação do rei Charles, dizendo que não havia mais direito a protestos pacíficos no Reino Unido depois que dezenas de manifestantes foram presos e detidos durante a noite.

A polícia prendeu Graham Smith, líder do grupo Republic, e outras 51 pessoas no centro de Londres enquanto milhares de fãs da realeza se reuniam na capital para a cerimônia no sábado, dizendo que seu dever de evitar perturbações superava o direito de protestar.

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A Republic disse que os membros começaram a ser libertados no final da noite de sábado, após quase 16 horas sob custódia.

"Esta foi uma ação pesada com aparência de prisão pré-determinada que teria ocorrido independentemente das evidências ou de nossas ações. O direito de protestar pacificamente no Reino Unido não existe mais", disse Smith em um comunicado.

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"Essas prisões não foram para proteger as pessoas de danos, mas para proteger o rei do constrangimento."

A polícia disse no sábado que entendia a preocupação do público após as prisões, mas disse que agiu depois de receber informações de que os manifestantes estavam determinados a interromper a procissão da coroação.

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O chefe da polícia de Londres, Mark Rowley, alertou na sexta-feira que a polícia tomaria medidas se os manifestantes tentassem "obstruir a diversão e a celebração" das pessoas, dizendo que haveria uma "tolerância muito baixa" para interrupções.

A polícia ganhou mais poderes para limitar os protestos sob uma nova lei de policiamento aprovada no ano passado e uma lei de ordem pública que entrou em vigor em 3 de maio.

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