Aeroportos da França entram no sexto dia de greve
Agentes de segurana exigem um reajuste salarial de 200 euros, mas empregadores se recusam a discutir o assunto. Enquanto isso, milhares de passageiros so afetados em plenas frias de Natal
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Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris - O diálogo foi interrompido. Um dos sindicatos (CGT) bem que tentou uma nova negociação nesta quarta-feira com os agentes de segurança do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Mas logo em seguida, preferiu deixar a mesa. "É impossível sair deste espiral, é um impasse total! Empregadores continuam a recusar-se a negociar os nossos salários ", disse Christine Hamiani, um funcionário da Brink’s. No sexto dia de greve, que interfere na viagem de milhares de pessoas em plenas férias de Natal, os funcionários mostram sua determinação para um reajuste da ordem de 200 euros. "Ganhamos 1.543 euros por mês, com trabalhos aos domingos, horários em escala, às vezes começamos às 4 da manhã", explica Hamiani.
O Presidente da República, Nicolas Sarkozy pediu ao governo para "tomar todas as medidas necessárias e adequadas" para resolver o problema com a máxima urgência. No início da noite de ontem, o Ministério do Interior descutiu a possibilidade de engajar a Polícia de Fronteiras (PAF) para substituir os trabalhadores grevistas no Roissy-Charles de Gaulle. Mas até agora, a decisão não foi tomada.
Enquanto isso, filas enormes nos postos de controle fazem os passageiros do Paris-CGD e de Lyon Saint-Exupery aguardarem por horas para poder embarcar.
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