Acabar com vínculos econômicos com a China seria 'estupidez' dos EUA, diz diretor da CIA
A declaração do diretor da CIA reflete a preocupação dos Estados Unidos em equilibrar os benefícios econômicos e as questões de segurança nacional
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Sputnik – William Burns, diretor da CIA, acredita que, no mundo atual, nenhum país quer estar à mercê apenas de um "cartel" para obter minerais e tecnologias críticas. Segundo ele, desvincular-se da economia chinesa seria algo "estúpido" para os EUA, dadas as crescentes dimensões do poder econômico, diplomático, militar e tecnológico da China.
Burns ressalta que a China é o único país que tem a intenção de remodelar a ordem internacional, aproveitando seu poder cada vez maior em várias áreas. Diante dessa realidade, o diretor da CIA acredita que a resposta não é abandonar os laços econômicos com a China, mas sim reduzir os riscos e diversificar as cadeias de abastecimento.
A proteção da vantagem tecnológica e o investimento na capacidade industrial dos EUA também são considerados fundamentais por Burns. Ele enfatiza a importância de garantir a segurança das cadeias de abastecimento e a diversificação para evitar a dependência excessiva de um único país.
A declaração do diretor da CIA reflete a preocupação dos Estados Unidos em equilibrar os benefícios econômicos e as questões de segurança nacional no contexto das relações com a China. Embora reconheça o poder crescente da China, Burns argumenta que romper os laços econômicos seria uma medida prejudicial para os interesses dos EUA.
A China tem desempenhado um papel significativo na economia global, sendo uma importante parceira comercial para muitos países. Portanto, qualquer tentativa de acabar abruptamente com os vínculos econômicos teria consequências profundas não apenas para os EUA, mas também para a economia mundial como um todo.
No contexto das tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China, as declarações de William Burns destacam a complexidade das relações internacionais e a necessidade de uma abordagem cautelosa na gestão dessas relações econômicas estratégicas. Ainda assim, a busca por equilíbrio e mitigação dos riscos é uma questão crucial para os Estados Unidos, especialmente no que diz respeito à segurança e à vantagem competitiva em setores críticos.
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