A luta pela verdade sobre o voo AF 447
Famlia denuncia presses da Frana e da Air France para esconder as causas do acidente do avio que matou 228 pessoas
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Roberta Namour, corrrespondente do 247 de Paris – A partida do navio francês Ilê de Sein rumo ao local onde se encontram os destroços do voo 447, da Air France, não trouxe paz para os parentes das vítimas do acidente. Para as famílias, a descoberta dos destroços do avião poderia ter acontecido muito antes. O BEA comandou quatro operações de buscas, sem sucesso. Foi preciso a intervenção de uma empresa americana para localizar, em apenas oito dias, a parte mais importante do Airbus. O escritório de investigação reconheceu as falhas e promete inciar uma investigação para determinar as causas do atraso. As famílias também se questionam sobre a independência desse órgão, mantido pelo Ministério dos Transportes, da França. Uma delas apresentou uma queixa no Ministério Público. “É necessário que o Estado pare de orientar o BEA na intenção de proteger os interesses do Airbus e da Air France », diz a advogada Yassine Bouzrou. Segundo ela, no caso da queda do avião Concorde, um antigo diretor de investigações do BEA testemunhou que era submetido a pressões para esconder documentos e manipular as operações.
Para os responsáveis pela operação, trata-se do verdadeiro início da investigação. “Nós iremos chegar as destroços, procurar as caixas-pretas para enfim tentar entender o que aconteceu”, declarou o diretor Alain Bouillard, do Escritório de Investigação e Análise (BEA). O avião caiu no oceano Atlântico no dia 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo.
O navio francês Ilê de Sein partiu ontem do Senegal e já navega em direção ao local da descoberta de parte dos corpos e da fuselagem do avião 447 da Air France. Encarregado de dar prioridade ao resgate dos equipamentos do Airbus A330 encontrados, a embarcação deve chegar ao destino neste final de semana.
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