Vídeo dos globais é cópia de filme dos EUA

Campanha "Gota D'gua" foi inspirada - e respirada - em vdeo de 2008, produzido para estimular eleitores norte-americanos a votar

Vídeo dos globais é cópia de filme dos EUA
Vídeo dos globais é cópia de filme dos EUA (Foto: Divulgação)


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Diego Iraheta_247 – A campanha Gota D'Água, protagonizada por estrelas globais contra Belo Monte, teve dedo de um dos maiores diretores norte-americanos da atualidade. Não, Steven Spielberg não dirigiu a turma de Maitê Proença no protesto contra a usina hidrelétrica em construção no Pará. Mas a ideia dele foi copiada pelos produtores do vídeo brasileiro. Os cortes, as poses dos atores e até parte do strip-tease de Maitê foram mais do que inspirados no filme da iniciativa “Don’t Vote” (Não Vote), de 2008. Essa ação de título irônico buscava estimular os norte-americanos a votar - afinal, nos EUA, voto não é obrigatório. O objetivo era emplacar a vitória do Partido Democrata, de Obama.

No caso dos EUA, um time de astros hollywoodianos foi convocado para mobilizar a opinião pública. Leonardo DiCaprio, Jennifer Aniston, Dustin Hoffman e outras estrelas de primeira grandeza das telonas mundiais minaram a apatia dos jovens norte-americanos na tentativa (bem-sucedida) de derrotar o Partido Republicano, de Bush. “Este é um dos maiores desastres financeiros de todos os tempos. Por que você iria votar? A economia está no brejo, e eu já tenho mesmo muito dinheiro”, satirizava um dos artistas participantes do vídeo (assista abaixo)

Esta é a linha de Gota D'Água: por meio da ironia, mostrar como a construção da Usina de Belo Monte é um assunto importantíssimo – tal como as eleições nos Estados Unidos. Mas, em vez de garantir o voto, a cúpula do movimento “pró-sustentabilidade” no Brasil quer assegurar a assinatura para uma petição capaz de paralisar as obras da hidrelétrica. O próprio ator Sérgio Marone compara: "Eu não sou o DiCaprio, mas assina."

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Para a montagem ficar à brasileira, é claro que um bom óleo de dendê tinha que ser adicionado à mistura de interpretações globais (algumas meramente lidas no teleprompter, como de Ísis Valverde). Pensou certo se apostou em apelo erótico. Maitê Proença diz que vai tirar o sutiã para ficar mais à vontade. Imitou a comediante Sarah Silverman, do vídeo norte-americano. A diferença: a brasileira ficou “mais seminua”, encantando a plateia de iminentes aliciados pela nobre causa global.

Assista aos vídeos e compare:

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De Spielberg:

Da Gota D:

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Algumas das frases irônicas do elenco norte-americano foram:

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“Quem se importa com analfabetismo? E a educação dos filhos?”

“Quem dá a mínima pra terrorismo?”

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“A menos que você se importe com assistência à saúde, segurança, controle de armas, educação, direitos das mulheres, não vote”.

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