“Vera Magalhães fez do machismo uma muleta para atacar o Rodrigo Vianna”, diz Cynara Menezes

“O que o jornalista Rodrigo Vianna fez com Vera Magalhães foi uma cobrança jornalística, não foi machismo. As pessoas não podem fazer do machismo uma muleta”, avaliou Cynara Menezes ao comentar os disparos de Magalhães contra o jornalista, por ele ter cobrado uma entrevista com Lula no programa Roda Viva

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Reprodução)


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247 - A jornalista Cynara Menezes, em participação no programa Bom dia 247 desta quinta-feira (17), comentou os disparos de Vera Magalhães contra o jornalista Rodrigo Vianna, após ele ter cobrado uma entrevista com o ex-presidente Lula no programa Roda Viva. 

Após Vianna questionar à jornalista a razão de Lula não ser o convidado do programa, Magalhães rebateu o jornalista e disse que seu tom é machista. Ela também disse que Lula foi convidado há duas semanas para o Roda Viva, mas que ainda não respondeu ao convite. 

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“O que a Vera Magalhães faz não é jornalismo, é torcida, ela mentiu ao chamar Lula de ‘player’ um espantalho político. Quem fez torcida contra Lula, todos esse anos, foi ela”, ressaltou Cynara. 

Em sua visão, “se você criticar uma mulher jornalista com insultos relativos à sua condição de mulher, é machismo. Se você criticar o trabalho jornalístico de uma mulher, seus equívocos factuais e suas ‘análises’ parciais e raivosas, é apenas uma crítica ao trabalho jornalístico dela”.

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“As pessoas não podem fazer do machismo uma muleta”, acrescentou

Passado de ódio contra Lula  

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Magalhães possui um passado de ataques raivosos contra o ex-presidente. Em 2016, ela fez coro no linchamento da mídia corporativa contra Lula e divulgou gravação ilegal da falecida esposa de Lula, Marisa Letícia, com o filho em 2016.

O jornalista Moisés Mendes resgatou, em artigo, recorda que “Vera nunca temeu Bolsonaro como uma ameaça concreta à democracia. No dia 21 de outubro de 2018, a colunista publicou o artigo que serve hoje como referência exemplar do que pensava na época”.

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Segundo Moisés, “Vera comentava os receios em torno da figura de Bolsonaro e atribuía os medos com a possibilidade de eleição do candidato do PSL, a sete dias da eleição, a um ‘exagero proclamado em tom alarmista por eleitores do PT’”.

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