Usuários repercutem Operação Sequaz, da PF, e aproveitam para cobrar solução do caso Marielle Franco
Um perfil no Twitter destacou a importância da operação da PF e criticou a falta de iniciativa da corporação no governo Jair Bolsonaro. Veja as reações
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247 - Usuários do Twitter deixaram nesta quarta-feira (22) o nome da ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro (RJ) Marielle Franco (PSOL) entre os assuntos mais comentados da rede social. Eles cobaram solução para as investigações do assassinato da ex-parlamentar, morta por integrantes do crime organizado em março de 2018 na capital.
Ao citar Marielle, internautas repercutiram a Operação Sequaz, que prendeu nesta quarta membros de uma facção criminosa responsável por um plano para assassinar autoridades públicas. Uma delas, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Veja também quem seriam os alvos dos criminosos e confira mais detalhes do plano contra agentes públicos na reportagem de Marcelo Auler para o 247.
Um perfil no Twitter destacou a importância da operação da PF e criticou a falta de iniciativa da corporação no governo Jair Bolsonaro (PL). "Marielle foi assassinada. Jean Wyllys teve que se exilar. Manuela Dávila se afastou da política institucional. E agora, no primeiro ano do governo Lula, parece que a PF decidiu agir previamente para finalmente proteger políticos ameaçados".
Outra pessoa escreveu: "o Brasil quer mesmo é saber quem, naquele condomínio onde mora o Bolsonaro no Rio de Janeiro, mandou matar a Marielle e por quê?".
O crime
A ex-vereadora foi morta pelo crime organizado, em março de 2018, na região central do município do Rio, onde o assassinato foi cometido em um lugar sem câmeras.
Dois ex-policiais foram presos. Um deles, Ronnie Lessa, morava no mesmo condomínio de Bolsonaro na capital. O outro, Élcio de Queiroz, apareceu em uma foto com o ex-ocupante do Planalto, que teve o seu rosto cortado na imagem.
A ex-parlamentar era ativista de direitos humanos. Ela fazia críticas à violência policial contra negros e pobres. Marielle também chamava a atenção de outros vereadores para a atuação de milícias em favelas do Rio.
A Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que determinou este ano a retomada das investigações do assassinato.
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