Twitteratura se espalha pela rede

Especialistas defendem que internet no prejudica hbito de leitura e pode at ajudar a desenvolver o gosto pelos livros. Ser?

Twitteratura se espalha pela rede
Twitteratura se espalha pela rede (Foto: Divulgação)


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Cassius Oliveira_247 - A ideia da campanha “saia da internet e vá ler um livro” está totalmente ultrapassada. Pelo menos de acordo com a secretária municipal de educação do Rio de Janeiro, Lilian Ferreira. Segundo a educadora, a rede já se tornou um aditivo à leitura. Lilian debateu o assunto neste sábado durante palestra do 1º Encontro Nacional dos Twitteiros Culturais, organziado no Museu de Imagem e Som de São Paulo (MIS).

Para a secretária carioca, “a internet dá o direito de ler, mas não importa o quê”. Lilian também descarta a história de a internet substituir o papel, destacando que trechos de livros no Twitter podem trazer novas possibilidades no mercado editorial. A estratégia, segundo ela, pode instigar a curiosidade e o interesse do leitor. Como exemplo, Lilian mencionou o caso do escritor Paulo Coelho, que conseguiu aumentar a venda de seus livros após colocar pequenas frases das obras no microblog.

O debate que propôs a discussão sobre literatura e leitura por meio das redes sociais,  contou ainda com Julia Ramalho Pinto, responsável pelo @ETC_BH, e Marcelino Freire, escritor especializado em microcontos no Twitter, tudo mediado por Giselle Zamboni, A chamada ‘twitteratura’, a nova forma de literatura no Twitter, foi o tema principal da mesa de discussão.

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Durante os debates, Julia Ramalho alertou para uma possível mudança da escrita, motivada pela velocidade do Twitter. A pressa tem provocado grandes erros gramaticais, o que pode levar as pessoas a escrever pior. Para Marcelino Freire, contudo, a Internet não seria mais que um reflexo do mundo real. Ele aproveitou para criticar o estereótipo de que a rede tem muito conteúdo ruim.

O escritor lembrou que a tecnologia liberou os cineastas para fazer seus próprios filmes sem financiamentos ou dinheiro algum, e também permitiu que eles se tornassem críticos de cinema. "Existe muita coisa ruim em qualquer lugar, seja nas livrarias ou até na Academia Brasileira de Letras. Para mim, internet é espelho do mundo, mas o que não pode é parar essa comunicação globalizada".

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