Twitter completa 6 anos e se livra da crise existencial
Rede com mais de 500 milhes de usurios no simplesmente uma mdia social como o Facebook e tampouco um blog uma ferramenta poderosa, capaz de movimentar multides e essencial para o mundo de hoje
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Lucas Reginato _247 - Foi uma das maiores sacadas da história da internet. Criar uma rede social baseada em pequenas mensagens foi uma ideia perfeita para um novo tempo não apenas de rede mais de sociedade – sem enrolação, direto ao ponto, as informações são transmitidas instantaneamente de usuário a usuário. Completando seis anos de vida nesta quarta-feira, o Twitter começa a se livrar da crise existencial que o acompanhou durante todo esse tempo e se consolida com uma ferramenta essencial.
O mundo hoje entende o Twitter – não é uma rede social como o Facebook ou o Orkut. Não é, tampouco, um blog pessoal. É uma plataforma única, de rápida transmissão de informação e iteração coletiva. No Twitter, muito mais comum do que uma pessoa conversar com outra é um grupo de pessoas conseguir se organizar e se manifestar rapidamente e até mesmo dialogar com um outro grupo.
Algumas características do microblog chamam atenção. Algo curioso é a sua relação com a televisão, mídia de um tempo completamente distinto de outra lógica funcional. Dificilmente não se vê nos trending topics, lista dos assuntos mais comentados do momento, algo relacionado à televisão. Durante o período da noite, principalmente, é óbvio que muita gente está conectada ao Twitter e em frente à TV simultaneamente.
A maioria das atrações televisas já notou este fator e aproveita dele para se divulgar lançando termos e incentivando as pessoas a repetirem aquilo que foi dito na TV. Na maioria das vezes, por enquanto, a estratégia funciona.
Aliás, a “hashtag” é um fenômeno. Mais do que uma simples palavra ou gíria, é um sintetizador de ideias poderoso, porque pode transmitir toda uma história em apenas alguns toques. Utilizando deste recurso que manifestações populares estouraram em 2011, com especial menção para o #OccupyWallStreet.
Mesmo com 500 milhões de usuários e com toda essa transformação social que está promovendo, o Twitter não está livre de problemas. O principal deles, para os criadores da ferramenta, é fazer todo esse poder ser lucrativo. Em 2011, por exemplo, foram U$ 140 milhões arrecadados contra U$ 1 bilhão do Facebook. Tuítes patrocinados e termos inseridos nos tt’s tentam resolver este problema e, por ora, vão dando conta do recado. A verdade, entretanto, é que os milhões de indivíduos que interagem diariamente com o passarinho azul estão pouco preocupados se ele bota ovos de ouro ou não.
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