“Toda raiva contra mim deveria se centrar em Jair Bolsonaro”, sugere Karol Conká sobre cancelamento nas redes sociais
Rapper fala sobre o peso do cancelamento virtual meses após sua participação no reality Big Brother Brasil. “É como se nem preta eu fosse mais”, desabafa a artista que relaciona a promoção do ódio na internet ao racismo
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247 - Para a cantora Karol Conká, participante que teve o maior índice de rejeição no BBB (99,17%), o ódio nacional que acabou canalizando com a sua participação "ruidosa" no reality, mesmo após o fim do programa, poderia muito bem ser transferido para Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a comoção deveria estar em cima das cobranças sobre a postura do governo com a pandemia. “Isso merece o gasto de energia para ir às redes ou às ruas e protestar. Nossa raiva tinha que ser canalizada para isso. Então, estou de mão dada aí com todo mundo que é fora morte, fora Bolsonaro. Estou na torcida para que o milagre aconteça.”
A artista também destacou que esperava mais acolhimento dos seus pares, mesmo reconhecendo que errou no tratamento que teve com outro participante negro do reality, Lucas Penteado.
“Não é passar a mão na cabeça, mas demonstrar apoio para o irmão que errou. Por que, quando um branco erra, a gente vê isso em massa nas redes sociais?” É como se nem preta eu fosse mais”, diz a cantora, que conta que foi chamada de racista porque brigou com outro participante negro, Lucas. “Comunidades brigam entre si, pretos brigam entre si.”
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