TJ mantém condenação contra Folha que chamou de 'sede de celebridade' ação do MP-SP contra Lula

TJ de São Paulo mantecve a condenação da Folha pelo editorial que chamou os promotores de ‘patetas, vaidosos, ignorantes, perseguidores e horrorosos’ ao pedir o pedir a prisão preventiva do ex-presidente Lula

(Foto: Paulo Whitaker/Reuters)


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247 - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou recurso do jornal Folha de São Paulo e manteve a condenação de indenização aos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, em R$ 30 mil para cada um, por ter publicado editorial que afirmava que os três agiram com “sede de celebridade”, “ignorância” e “feroz paixão persecutória” ao pedir a prisão preventiva do ex-presidente Lula.

Os desembargadores da 8ª Câmara do TJSP mantiveram a condenação. A relatora, a desembargadora Mônica de Carvalho, disse que “a crítica que interessa ao cidadão é a do trabalho, não a das pessoas”, como a que foi feita no editorial do jornal. Em sua visão, da maneira como apresentada, houve “uma crítica leviana e excessiva”, por isso o jornal deve indenizar os promotores.

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A advogada da Folha, Mônica Galvão, informou que vai recorrer da decisão. “A crítica tinha a intenção de ser negativa, daí o uso de palavras negativas para expressar o conteúdo crítico”, disse ao site Jota.

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