TikTok está sendo usado para espalhar desinformação sobre vacinas contra Covid-19, diz grupo
Foram analisados 124 vídeos que usaram áudio de quatro vídeos originais publicados no TikTok, incluindo dois que foram removidos pela rede social por violar regras de desinformação, para promover a disseminação de informações enganosas e medo sobre efeitos colaterais das vacinas. Os 124 vídeos tiveram mais de 20 milhões de visualizações
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Reuters - Um recurso do TikTok que permite que os usuários adicionem o áudio do vídeo de outra pessoa está sendo utilizado para promover informações falsas sobre vacinas contra Covid-19, afirmou um grupo de estudo.
O Instituto para Diálogo Estratégico, sediado em Londres e focado em estudos contra extremismo, analisou 124 vídeos que usaram áudio de quatro vídeos originais publicados no TikTok, incluindo dois que foram removidos pela rede social por violar regras de desinformação, para promover a disseminação de informações enganosas e medo sobre efeitos colaterais das vacinas. Os 124 vídeos tiveram mais de 20 milhões de visualizações.
Ciaran O'Connor, analista do centro de estudos, vinculou a disseminação de informações falsas que usaram o recurso "Sounds" do TikTok por mensagens de voz do WhatsApp que se espalharam durante a pandemia.
Vídeos virais em que os usuários conseguem criar seus próprios conteúdos retirando trechos de músicas e fala são parte central do TikTok. A empresa afirmou que avalia a violação de regras por vídeos e pode impedir que sejam usados no recurso Sounds por outros usuários.
O áudio de um dos vídeos em que um usuário afirma que o rápido desenvolvimento de vacinas contra Covid as tornou inseguras, além de comparações enganosas com outras doenças, já foi usado em mais de 4.500 vídeos, afirmou o instituto.
O TikTok afirmou que retirou do ar alguns dos vídeos que usaram o Sounds e tornou o recurso mais difícil para ser localizado em buscas depois de analisar os dados da pesquisa do instituto.
Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247