The Economist critica decisão do STJ sobre estupro

Em um pas que, segundo a revista, a prostituio de menores muito comum, a no condenao de um homem que manteve relaes sexuais com trs meninas envia sinal errado

The Economist critica decisão do STJ sobre estupro
The Economist critica decisão do STJ sobre estupro (Foto: DIVULGAÇÃO)


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247 com agências internacionais - A revista The Economist diz em sua edição desta semana que a decisão do Superior Tribunal de Justiça de não condenar um homem que manteve relações sexuais com três meninas de 12 anos de idade envia "sinal errado".

No julgamento, o STJ entendeu que nem todos os casos de relação sexual com menores de 14 anos podem ser considerados estupro. No caso, as menores trabalhavam como prostitutas, o que influenciou a decisão.

A revista cita um representante da Anistia Internacional que lembra que a prostituição infantil geralmente começa com um estupro e manifesta preocupação de que a decisão possa enfraquecer as proteções legais a crianças no Brasil.

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No entanto, a reportagem também cita uma defensora pública que considera a revolta que a decisão provocou um pouco fora de contexto. Segundo ela, a ideia de que o tribunal decidiu que prostitutas não podem ser estupradas não está correta.

A Economist observa que a prostituição de menores é "muito comum no Brasil" e menciona as ações do Ministério do Turismo contra sites que associavam a imagem do Brasil ao turismo sexual.

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A revista cita o fato de o Ministério ter pedido a 1.770 sites que retirassem esse material. "(O Ministério) tornou isso público no mesmo dia em que o julgamento do STJ deturpou a mensagem", diz o texto. (As informações foram divulgadas pela BBC)

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