Tablet na sala de aula: MEC garante capacitação

Ministrio da Educao informa que uso de novas tecnologias nas escolas pblicas ser acompanhado pela formao de professores para lidar com elas; pasta ainda no fechou edital de compra dos equipamentos; educadores defendem tablets e internet para aulas mais atraentes

Tablet na sala de aula: MEC garante capacitação
Tablet na sala de aula: MEC garante capacitação (Foto: Pueri Domus)


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Diego Iraheta _247 - A utilização de tablets na rede pública só sairá do papel (literalmente) com a elaboração de um projeto pedagógico compatível com a adoção de uma nova tecnologia em sala de aula. Procurado pelo 247, o Ministério da Educação nega que o edital de licitação para a compra dos equipamentos já esteja saindo do forno – como informou artigo de Elio Gaspari, publicado pela Folha de quarta, 28. Em setembro deste ano, o ministro Fernando Haddad prometeu mesmo a compra de “centenas de milhares” de tablets para distribuir em colégios públicos. A assessoria do MEC afirma, no entanto, que a pasta ainda está estudando a viabilidade econômica da proposta.

A possível decisão de levar tablets para sala de aula implica a compra de conteúdos didáticos específicos para os gadgets e também a capacitação de professores e outros servidores da educação. O MEC ressalta que nunca fornece equipamentos sem oferecer o treinamento adequado. Mas o principal norte é, não só capacitar pessoal, mas balizar as mudanças na relação aluno-professor que acompanham a nova tecnologia.

A pedagoga Adriana Gandin, integrante do programa iPad em sala de aula, defende que a sociedade de hoje requer uma aprendizagem baseada na internet. “O mundo do compartilhamento, vivenciado pelos alunos atualmente, precisa chegar à escola. O professor não pode reclamar do Facebook”, analisa. As funcionalidades do tablet e a interatividade das redes sociais podem ser aproveitadas para gerar uma aula mais conectada com os alunos-internautas.

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É claro que, além dos aplicativos e funções disponíveis no equipamento, o peso da comunicação entre docentes e estudantes é imprescindível no ensino. “O aluno lê coisas na internet e não sabe o que é verídico. É o trabalho de senso crítico, de diferenciar informação de conhecimento, que o professor deve fazer”, opina Adriana Gandin.

O Rio de Janeiro tem um projeto bastante inovador nessa linha. Parceria da prefeitura da capital com a operadora OI, o Educopédia é uma plataforma de aulas digitais para professores e estudantes da rede pública com abordagem de um jeito lúdico. O objetivo é tornar o ensino mais atraente para os alunos e mais antenado com as redes, pavimentando caminho para o ingresso dos tablets nos colégios.

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Consultor da Secretaria Municipal de Educação do Rio, Jose Luiz Goldfarb ressalta que a compra de equipamentos é só um dos passos para melhorar o ensino nos colégios públicos. “Desenvolvemos ações estruturadas, mas vemos as ferramentas, a tecnologia, como um diferencial para a educação da garotada”, conclui.

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