Stalin e Churchill viram temas mais comentados no Twitter após polêmica com Guga Chacra

Depois de o jornalista escrever que “liberal não é assassino”, “assassino é quem mata”, numa referência a Joseph Stalin, internautas trazem à tona as políticas neoliberais do primeiro-ministro britânico, que Jones Manoel define como “o genocida bem aceito”

Stalin, Churchill / Guga Chacra
Stalin, Churchill / Guga Chacra (Foto: Reprodução)


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247 - O liberalismo tem sido um tema quente na internet neste final de semana prolongado, desde que Caetano Veloso concedeu uma entrevista a Pedro Bial, da TV Globo, quando disse ser hoje “menos liberalóide” do que há dois anos e não ter mais raiva do socialismo, graças a “um moço de Pernambuco, chamado Jones Manoel”.

Nesta segunda-feira (7), o jornalista Guga Chacra partiu para o ataque contra o historiador pernambucano, porém sem citá-lo, mas com deboche fazendo referência a Joseph Stalin, que segundo sua mensagem seria ídolo do marxista, e fazendo uma defesa do liberalismo.

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“Oi, liberal não é assassino”, escreveu. “Nem os liberais no sentido econômico, como se usa no Brasil e normalmente associado à direita, e tampouco liberais no sentido político e social, como se usa nos EUA e normalmente associado à esquerda. Assassino é quem mata. Avisem o stalinista”, postou Guga Chacra.

Os internautas então passaram a travar um debate entre o liberalismo perverso de Winston Churchill na Inglaterra da década de 1940 e o regime da União Soviética, comandado por Joseph Stalin. 

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Jones Manoel republicou no Twitter um artigo seu intitulado “O genocida bem aceito: Churchill e a mitologia do século XX”, destacando o seguinte trecho: “Foi um verdadeiro ditador genocida na Índia ao ponto de Mahatma Gandhi, nem um pouco marxista ou revolucionário, dizer que Churchill era comparável a Hitler e que o governo inglês era ‘hitleriano’”.

Em outro trecho, o historiador expõe: “Churchill também era antissemita e racista. O inglês apoiou de forma inequívoca os regimes de supremacia racial na África – especialmente na África do Sul – e foi um político que ganhou fama na sua carreira como político colonial”.

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Num embate com o cantor e compositor Leoni, a jornalista Vera Magalhães afirmou que “não há ocasião para defender Stalin” e recebeu uma resposta do também historiador Humberto Matos, do canal Saia da Matrix: “E defender Churchill, tem quando? E defender os EUA, maior genocida de todos os tempos, pode? E defender Guantánamo? E a Arábia Saudita? E a Indonésia? E o massacre sobre a África? E a colonização que matou 100x mais que todas experiências socialistas juntas? ‘Parou’ pq 12 anos”.

A jornalista Cynara Menezes também relembrou um artigo seu, intitulado “Por que homenagear Lenin é ‘elogiar genocida’ e idolatrar Churchill não?” e comentou: “liberalecos que endeusam churchill também fecham os olhos pros podres dele”.

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No Bom dia 247 desta segunda, na TV 247, Breno Altman deu uma aula sobre Stalin, comentou o caso Caetano/Jones Manoel e criticou Guga Chacra: “ignorante de pai e mãe”. 

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