Sindicato de jornalistas pede ao governo limites ao CQC
A nota foi divulgada depois do incidente ocorrido na visita de Hillary Clinton Braslia. A entrevista foi interrompida quando um dos humoristas, sentado nos locais destinados imprensa, tentou entregar uma mscara de Carnaval secretria de Estado dos EUA
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247 – O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal quer impôr limites na interferência do CQC em Brasília. "Sem desmerecer o trabalho humorístico, consideramos que nossa sociedade carece, em maior grau, de informações de qualidade e, nesse sentido, defendemos sempre a preponderância da atividade jornalística sobre a humorística", justifica o Sindicato em comunicado. "Não nos consta que em qualquer outro lugar do mundo profissionais do jornalismo e humoristas recebam o mesmo tipo de credenciamento", acrescenta a nota. O protesto foi gerado após um incidente ocorrido na visita de Hillary Clinton à Brasília. A entrevista foi interrompida quando um dos humoristas, sentado nos locais destinados à imprensa, tentou entregar uma máscara de Carnaval a secretária de Estado dos EUA.
Segundo o jornalista Ricardo Noblat, há muita coisa espantosa em na nota. "No caso do CQC, esses humoristas, da forma como atuam, informam tão bem ou melhor do que muitos jornalistas. A nota foi inspirada pelo corporativismo que domina entidades refratárias à renovação. O mais absurdo: os jornalistas aprendem que devem sempre ouvir os dois ou mais lados de uma questão. O sindicato não fez isso. O relato sobre o que aconteceu peca pela imprecisão e por distorções criminosas", escreveu em sua coluna.
O Itamaraty já anunciou que o CQC está proibido de entrar em suas dependências. O Palácio do Planalto informou que o CQC está proibido de acompanhar viagens de Dilma.
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