“Show de horrores”, diz maior jornal inglês sobre reunião ministerial de Bolsonaro

O jornal britânico The Guardian destacou a perplexidade geral causada pelo vídeo da reunião ministerial do governo Bolsonaro. O periódico enunciou: “Jair Bolsonaro xingou 34 vezes durante uma reunião de gabinete de duas horas, que alguns acham que poderia ajudar a levar a cabo o mandato de quatro anos”

Bolsonaro The Guardian
Bolsonaro The Guardian (Foto: Reprodução)


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247 - A repercussão negativa da divulgação da reunião ministerial do governo Bolsonaro ganhou o mundo e foi destaque no britânico The Guardian. O jornal sublinhou as grosserias do presidente brasileiro: “‘se [a esquerda] assumisse o poder em 1964, estaríamos fodidos’, proclamou o presidente da pró-ditadura do Brasil em um ponto.”

O jornal britânico fez extensa matéria sobre o episódio que pode levar ao fim do governo: 

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"Um show de terror", twittou Marina Silva, uma rival presidencial de uma só vez, depois que ela, como grande parte do Brasil, assistiu às cenas de palavrões. "Todo o Brasil já viu as entranhas sinistras que governam o país ... Isso não pode continuar."

O vídeo, que está no centro de uma investigação potencialmente letal da presidência sobre as reivindicações de Bolsonaro na Polícia Federal, foi divulgado na sexta-feira após uma decisão da suprema corte. Ele mostra uma cúpula do gabinete no palácio presidencial em 22 de abril - e um carnaval de insultos e conspiração.

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Bolsonaro surge como a besta-chefe do Brasil, proferindo 34 palavrões, segundo relatos locais. “Esses bastardos estão atrás da nossa liberdade - é por isso que quero que o povo se arme”, declara a certa altura.

“Oh, vá se foder. Fui eu quem escolheu esse maldito time”, reclamou com a falta de elogios da mídia por sua liderança.

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(...)

Em uma quarta ocasião, que poderia ter sérias implicações para sua presidência, fornecendo possíveis motivos para impeachment, Bolsonaro parece confirmar as alegações de seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de que ele procurava proteger sua família da investigação por se intrometer na polícia federal.

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