Seriado da Globo: polícia desvenda mistério de assassinato de criança após 30 anos de buscas
A Secretaria de Segurança do Paraná revelou que conseguiu identificar ossos da criança
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247 - Nesta sexta-feira (10), a família de Leandro Bossi, criança desaparecida há 30 anos e que teve sua história contada na série Caso Evandro (Globoplay), recebeu uma tão esperada resposta. A Secretaria de Segurança do Paraná revelou que conseguiu identificar ossos do garoto por meio de exame de DNA. Ele desapareceu em 15 de fevereiro de 1992, em Guaratuba (PR), quando tinha apenas sete anos. A reportagem é do portal Notícias da TV.
"No ano passado, foram enviadas para a Polícia Federal, em Brasília, oito amostras ósseas, que estavam na guarda da polícia científica, relativas a crianças desaparecidas. Da mesma forma, também foi coletado material genético de três mães, entre elas, a mãe de Leandro Bossi. Agora, tivemos o resultado positivo, fazendo o confronto de uma das amostras, indicou a compatibilidade do material genético com a ossada de Leandro", disse o secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita em coletiva de imprensa.
De acordo com a perícia, foi comprovado 99,9% de compatibilidade da amostra da ossada com o material coletado da mãe do menino. As autoridades não revelaram mais detalhes sobre a morte de Leandro nem sobre o local onde a ossada havia sido encontrada pela polícia.
"A metodologia que submetemos não obteve DNA viável, perfil genético viável, das amostras que foram pesquisadas. A seguir foram encaminhadas para a análise de DNA mitocondrial, uma técnica muito mais sensível, que permite a detecção mesmo em amostras muito limitantes e degradadas, como se trata do caso em questão", explicou Marcelo Malaghini, coordenador do Laboratório de Genética Molecular Forense da Polícia Científica.
Caso Leandro Bossi
Leandro sumiu em 15 de fevereiro de 1992, dois meses antes do desaparecimento de Evandro Ramos Caetano, que, na época, tinha seis anos. Ambos eram moradores de Guaratuba, litoral do Paraná. Leandro teria sido visto pela última vez em um show do cantor Moraes Moreira.
Após décadas sem a resolução do caso, em 2020, o Ministério Público do Paraná revelou que o processo sobre Bossi havia sido arquivado por ter ocorrido há mais de 20 anos, prazo máximo prescricional previsto na lei.
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