Roubo de recursos alheios pelos EUA parece conduta de “tirano de guerra”

Em meados de agosto, soldados dos EUA conduziram dezenas de caminhões-tanques para roubar petróleo em um campo na província de Hasaca, na Síria, comenta mídia chinesa

Roubo de petróleo na Síria
Roubo de petróleo na Síria (Foto: Prensa Latina)


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Rádio Internacional da China - Um dia em meados de agosto, soldados norte-americanos conduziram dezenas de caminhões-tanques para roubar petróleo em um campo na província de Hasaca, no nordeste da Síria. Esta foi a sexta vez em agosto que roubaram petróleo sírio para transportá-lo às bases militares norte-americanos através de postos fronteiriços ilegais. Ao mesmo tempo, os sírios só conseguem reabastecer seus carros com um volume limitado de combustível e apenas depois de pegar horas de fila debaixo de um sol intenso.

Conforme dados oficiais da Síria, mais de 80% do petróleo sírio foi tomado pelos EUA. Com estes roubos cada dia mais frequentes, o preço petrolífero do país asiático aumentou 127% desde 7 de agosto.

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O petróleo era uma indústria-pilar da Síria. Desde o início da crise do país, em 2011, os recursos petrolíferos na região nordeste passaram a ser controlados por organizações extremistas, assim como pelos EUA e seus aliados.

Sobretudo desde 2014, quando os EUA começaram a estacionar tropas ilegalmente no leste e nordeste da Síria, soldados estadunidenses realizaram roubos frequentes de petróleo local.

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Além disso, as tropas norte-americanas também tomaram grande parte do trigo plantado na Síria, que era um dos principais produtos agrícolas de exportação do país.

Atualmente, 90% dos sírios têm uma vida abaixo da linha da pobreza, mais de dez milhões estão desabrigados e cerca de 12,4 milhões enfrentam falta de comida, conforme dados do Programa Alimentar Mundial.

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Os EUA ainda congelaram todos os ativos do governo venezuelano no país em 2019, e após o começo da crise da Ucrânia, congelaram os ativos de instituições financeiras nacionais da Rússia nos EUA.

A parte norte-americana também congelou US$ 7 bilhões de bens do banco central do Afeganistão, e metade das verbas, conforme o plano, será dedicada a recompensas para as vítimas do “incidente de 11 de setembro”.

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As ações de roubo dos EUA parecem cada dia mais com condutas de “tiranos de guerra”, o que não apenas reflete a hegemonia que o país está adotando, como também agrava sua credibilidade. Afinal, prejudicarão seus próprios interesses.

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