Relator do projeto das fake news, Orlando Silva diz que Telegram precisa respeitar as leis brasileiras para funcionar

O bloqueio do Telegram foi solicitado pela Polícia Federal e realizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

(Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O deputado federal Orlando Silva (PCdoB), que é relator da proposta que regula as plataformas digitais e criminaliza a disseminação em massa de fake news, disse ao jornal O Globo, nesta sexta-feira, 18, que a suspensão do Telegram, realizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode servir para pressionar os donos do aplicativo a cumprir o ordenamento legal do Brasil.

O bloqueio do Telegram foi solicitado pela Polícia Federal, que apontou o constante descumprimento de ordens judiciais pela ferramenta.

continua após o anúncio

“É uma decisão esperada. Não é razoável que uma empresa atue no Brasil, com 60 milhões de usuários, à revelia das leis do país. É uma decisão dura, grave, mas acredito que pode servir de estímulo para que o aplicativo possa cumprir as leis do país. Na Alemanha, o Telegram já teve que passar por mudanças por causa das exigências daquele país. Espero que ocorra o mesmo aqui”, disse Orlando Silva. 

“A decisão só reforça a necessidade de o Congresso Nacional instituir normas e regras para o funcionamento dessas plataformas. Na Câmara, estamos na iminência de uma definição, com possibilidade de analisar o texto ainda em março. Vejo essa decisão como motivadora para que tenhamos um marco legal”, acrescentou o parlamentar.

continua após o anúncio

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247