Relação Dilma-Congresso é "status quo ante"
Jornalista Alexandre Garcia analisou o compromisso da presidente Dilma Rousseff de se encontrar a cada 15 dias com os líderes partidários da Câmara dos Deputados para estreitar a relação com o Congresso e avaliou que a medida não vai surtir efeito, por exemplo, para que a própria base derrube a proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui o Orçamento Impositivo, já aprovada em comissão especial da Câmara; "Aprovação ocorreu um dia depois da reunião da presidente Dilma com os líderes. Manteve-se o status quo ante na reunião. Ou seja, as desavenças, as queixas, as rebeldias permanecem as mesmas", disse em comentário para a rádio Metrópole, em Salvador
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Bahia 247
O jornalista Alexandre Garcia utilizou seu espaço diário na rádio Metrópole nesta quinta-feira para analisar o compromisso da presidente Dilma Rousseff de se encontrar a cada 15 dias com os líderes partidários da Câmara dos Deputados para estreitar a relação com o Congresso.
O colunista avaliou que a medida não vai surtir efeito, por exemplo, para que a própria base derrube a proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui o Orçamento Impositivo, cuja votação no plenário foi adiada para a próxima terça-feira (13).
Garcia diz que apesar dos esforços da presidente Dilma, a PEC avançou no Congresso após ser aprovada no início da semana pela comissão especial da Câmara.
"A aprovação ocorreu um dia depois da reunião da presidente Dilma com os líderes. Manteve-se o status quo ante na reunião. Ou seja, as desavenças, as queixas, as rebeldias permanecem as mesmas".
A expressão status quo ante citada pelo jornalista significa "o estado em que as coisas estavam antes da guerra".
Caso a PEC seja aprovada pelo Congresso, o Executivo ficará obrigado a liberar os recursos de emendas parlamentares apresentadas ao Orçamento.
Ouça aqui o comentário de Alexandre Garcia na rádio Metrópole.
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