Reinaldo ridiculariza as “provas” do suposto atentado do PCC contra Moro

Sem provas, opositores do governo Lula tentaram associar o PT a um suposto plano da facção Primeiro Comando da Capital para o assassinato de Sergio Moro

Reinaldo Azevedo (de óculos) e Sergio Moro
Reinaldo Azevedo (de óculos) e Sergio Moro (Foto: Reprodução/Youtube | Reuters)


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247 - O jornalista Reinaldo Azevedo alertou nesta segunda-feira (27) para possíveis tentativas de influências do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) em investigações da Polícia Federal, com o objetivo de culpar o Partido dos Trabalhadores pelo suposto plano de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para o assassinato do parlamentar do União Brasil e de outras autoridades públicas. 

"Pode parecer a meus coleguinhas bastante corriqueiro, comum, óbvio, lógico e esperado que um bandido perigoso passe por WhatsApp para a sua namorada os códigos do que seria uma ação espetacular — a mais grave jamais engendrada pelo crime — com duas recomendações explícitas: não apagar e ainda tirar uma cópia. Vale dizer: se a Polícia não chegasse à mensagem pela nuvem, chegaria por um mandado de busca e apreensão. Também se faz num caderno espiral, com canetas azul e vermelha, o levantamento da vida de Sergio Moro com dados que podem ser encontrados na internet", disse Azevedo em coluna publicada no portal Uol. 

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A Polícia Federal prendeu na semana passada suspeitos de planejar o sequestro de Moro. Na última quinta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou em "armação" do parlamentar para desestabilizar o governo federal. Juristas demonstraram apoio às declarações do ocupante do Planalto. 

A partir de 2019, a parcialidade do ex-juiz na Lava Jato ficou mais evidente porque foram divulgadas na imprensa conversas do senador com membros do Judiciário paranaense quando ele julgava os processos da operação em primeira instância jurídica. Os diálogos apontaram que Moro interferia na elaboração de denúncias feitas por promotores do Ministério Público Federal (MPF-PR). 

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Após tirar Lula da campanha em 2018 ao determinar a prisão dele, Moro aceitou ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), mas deixou o governo alegando tentativa de interferência na Polícia Federal, subordinada à pasta.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal declarou a suspeição de Moro nos processos contra Lula. No ano seguinte, quando tentava candidatura ao Senado, o ex-juiz foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, como consequência, decidiu ser candidato pelo Paraná.  

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