Reinaldo e Augusto prometem salvar o país do domínio petralha
Em resenha publicada na revista Veja, Augusto Nunes escreve sobre o “brilho” do blogueiro que defende o país das “sub-raças” que formam a nação lulopetista

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247 – Reinaldo Azevedo está lançando um novo livro. Chama-se “O país dos petralhas – o inimigo agora é o mesmo”, que trata, obviamente, de como a era Lula arruinou o Brasil. Para resenhá-lo, Veja escalou o jornalista Augusto Nunes, que também tem sido incansável em demonstrar como o país foi à breca desde que o PT chegou ao poder. Lula, na visão de ambos, é “a doença”. E, segundo Augusto, Reinaldo combate com “brilho” não só a enfermidade como as “sub-raças” que a defendem. Na visão do 247, no entanto, Reinaldo é a doença que assola a oposição e a afasta cada vez mais do eleitor (com a ajuda de Augusto). De todo modo, abaixo, alguns trechos da crítica de Augusto Nunes sobre “O país dos petralhas”:
O tribuno da internet
Augusto Nunes
Milhares de frequentadores do blog político mais movimentado do Brasil desconfiam há muito tempo que não existe apenas um Reinaldo Azevedo. É difícil admitir que um único par de mãos produza tantos textos sem oscilações de qualidade, ou que a mesma cabeça reflita sempre com brilho sobre assuntos tão distintos. A suspeita ameaça virar certeza ao fim da leitura de “O País dos Petralhas II” (Record, 433 páginas; 32,90 reais). “O inimigo agora é o mesmo”, avisa no subtítulo essa coletânea de artigos publicados entre 2009 e 2012 no site de VEJA ou na edição impressa da revista. Mas o adversário se desdobra em numerosas tribos e sub-raças, e para enfrentar a nação lulopetista — com sucesso — parecem entrar em combate, simultaneamente, muitos Reinaldos Azevedos. Engano. A forma e o conteúdo atestam que todos convivem num cérebro só, mas singularmente plural.
Favorecido pela divisão por temas, O País dos Petralhas II deixa claro que, conforme a tropa a enfrentar, a missão de derrotá-la é confiada à versão mais familiarizada com a área conflagrada. O cristão movido pela fé genuína, por exemplo, é quem trata de atacar os defensores do aborto ou resistir ao que chama de “cristofobia”, fenômeno que fez do catolicismo “a religião mais perseguida” no maior país católico do mundo (habitado por gente que descumpre aplicadamente todos os Dez Mandamentos e vai à missa como quem sobe ao cadafalso). O pensador sem patrões nem arreios cuida das “milícias do pensamento”, ou de racistas homiziados na esgotosfera. E todas as versões se juntam na guerra sem tréguas ao chefe dos petralhas — o “Apedeuta”, o “Aiatolula”, o nome da doença que devasta o Brasil.
“Percebi, com satisfação, que os textos estão unidos por um propósito: a defesa dos fundamentos da democracia política, das liberdades individuais e da economia de mercado, frequentemente assediadas por um estado que se pretende um Leviatã meio carnavalizado ou por um carnaval de patrulheiros ideológicos que mal escondem sua algazarra autoritária”, registra o autor já na introdução, que celebra num dos parágrafos, sem nenhum escorregão demagógico, a influência exercida pelos leitores sobre o que pensa e escreve. Faz sentido. A página eletrônica no site de VEJA é acessada entre 100 000 e 150 000 vezes por dia — e já atingiu 243 640. Essa imensidão de seguidores o tornou “uma pessoa melhor”.
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