Reinaldo cobra que PGR investigue Moro e quebre seu sigilo bancário
“Augusto Aras, procurador-geral da República, tem o dever funcional e o dever moral de investigar a contratação do ex-juiz Sergio Moro pela empresa americana Alvarez & Marçal. A menos que queira ser cúmplice de uma imoralidade”, afirma o jornalista Reinaldo Azevedo
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247 - O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou, em sua coluna no UOL desta terça-feira (1) , que “Augusto Aras, procurador-geral da República, tem o dever funcional e o dever moral de investigar a contratação do ex-juiz Sergio Moro pela empresa americana Alvarez & Marçal. A menos que queira ser cúmplice de uma imoralidade”.
Para o jornalista, “a questão da legalidade há de ser apurada no curso da investigação. E nem peço que Moro seja medido pela régua da Lava Jato. Que lhe seja garantido, por exemplo, o direito de defesa”.
No texto, Reinaldo Azevedo destaca que “A A&M presta serviços para a OAS — também em recuperação judicial —, a Queiroz Galvão e a Sete Brasil, que tem a Petrobras como uma das sócias”. “E foi na petroleira que tudo começou”, emenda.
“É uma vergonha. É um despropósito. Sim, a Lava Jato, de que Moro era, a um só tempo, chefe e juiz, contribuiu para levar essas empresas à lona”, afirma. “Então ele homologa os acordos de delação e, na prática, também o de leniência da Odebrecht, deixa a função de juiz e, menos de dois anos depois, vai trabalhar para a empresa que recebe todo mês pagamentos milionários da... Odebrecht? E o mesmo se diga da OAS?”, questiona ele no texto.
“Bem, só teremos respostas a essas indagações com uma severa investigação e com a quebra do sigilo bancário de Moro dentro e fora do país. Por muito menos, o então juiz expediu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão”, finaliza.
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