Reinaldo Azevedo: 'farsa golpista das rádios é a segunda bala de prata tentada pelo bolsonarismo'
"Bolsonaro está criando um pretexto a mais para não reconhecer o veredito das urnas se derrotado", diz o jornalista
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247 - Em sua coluna publicada nesta quarta-feira (26) no portal Uol, o jornalista Reinaldo Azevedo afirma que o "complô das rádios é um delírio". "Bolsonaro está criando um pretexto a mais para não reconhecer o veredito das urnas se derrotado", continua. "A primeira bala de prata era Roberto Jefferson. Mas ele exagerou na representação, e acabou dando tiro no pé de Bolsonaro. Aí vem a segunda. É bem possível que tenham uma terceira", acrescenta.
De acordo com o jornalista, "a dupla de Fábios (Faria e Wajngarten) — não se gostavam, mas, tudo indica, encontraram algo em comum — vem com a tese golpista". "Se forem malsucedidos na tentativa de golpear a eleição com mais uma farsa, pode-se tirar algo de útil do episódio: as lorpas fascistoides saíram todas do covil e estão por aí a pregar o adiamento do pleito. E isso vale também para veículos e páginas que simulam fazer jornalismo", acrescentou.
"A acusação é um despropósito. A tal auditoria — ou que nome tenha — é uma farsa que finge rigor técnico. As tais provas sobre as rádios não provam nada. Os esbirros do bolsonarismo resolveram engrolar linguagem 'supostamente especializada' para emprestar complexidade a um delírio. Levantamento é de empresa de Santa Catarina que trabalha para a Havan (Audiency), sem experiência na área".
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