Reinaldo Azevedo defende Frente Única em favor da democracia

Jornalista opina que Jair Bolsonaro e outros extremistas estão se preparando para tentar golpear as eleições caso Lula vença a disputa

Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro
Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | Joana Berwanger/Sul21)


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247 - "Ninguém tem o direito de duvidar de que Jair Bolsonaro e alguns outros extremistas com ou sem farda, de uniforme ou de pijama, estão se preparando para tentar golpear as eleições caso Lula vença a disputa. Os sinais estão em toda parte", escreve o jornalista Reinaldo Azevedo na Folha de S.Paulo.

O jornalista lembra que o golpe de 1964, que instalou uma ditadura militar de 21 anos no país, foi exaltado pelo general Braga Netto numa Ordem do Dia que entra para a história "como uma das peças mais desavergonhadas da República em razão das mentiras que conta, das conclusões a que chega e das ameaças que embute".

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Azevedo diz que foi sórdido da parte do general inserir a "anistia ampla, geral e irrestrita" como uma das conquistas da ditadura, como se os anistiados não fossem personagens que a própria quartelada engendrou, fossem vítimas, fossem algozes. "Parafraseando com ligeira torção música de Chico Buarque, este senhor se jacta da invenção do perdão para os pecados que eles mesmos inventaram. Lixo!"

O jornalista enfatiza que o texto de Braga Netto, assinado pelos comandantes das três Forças "veio à luz no mesmo dia em que o presidente voltou a associar as urnas eletrônicas a fraudes e a povo armado". E adverte que tal como em 1964 invovou-se o pretexto do "avanço de uma ideologia totalitária" para dar o golpe, em 2022 "bastaria anunciar que as urnas eletrônicas não refletem o que os armados consideram a 'vontade popular'" para que ocorresse o mesmo. 

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Ao final do texto, Azevedo critica a terceira via e defende a Frente Única: "Pouco importa quantos sejam os candidatos, convém fazer a Frente Única em favor da democracia". 

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