Reinaldo Azevedo: 'além de suspeito, Moro não deveria ser o juiz de processos contra Lula. Empreenderam uma caçada'

Jornalista Reinaldo Azevedo também afirmou que, no processo do tríplex em Guarujá, Sérgio Moro "não foi parcial nesse caso porque tivesse alguma implicância com o imóvel". "A parcialidade se dá na sua relação com a pessoa do acusado e, por estúpido que pareça, até com seus advogados, que foram grampeados", disse

Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Lula e Sérgio Moro
Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Lula e Sérgio Moro (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | ABr)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Em sua coluna publicada no portal Uol, o jornalista Reinaldo Azevedo reforçou que, nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato, procuradores do Ministério Público Federal no Paraná não atuaram "com a devida isenção profissional". "E empreenderam uma caçada", acrescentou. 

O colunista afirmou que a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro "não se limita à questão do tríplex: afinal, ele não foi parcial nesse caso porque tivesse alguma implicância com o imóvel". "A parcialidade se dá na sua relação com a pessoa do acusado e, por estúpido que pareça, até com seus advogados, que foram grampeados", disse.

continua após o anúncio

"Além de suspeito, Moro não era o juiz da causa porque, para a 13ª Vara Federal de Curitiba, rumavam os inquéritos que tinham relação com um núcleo de investigação surgido na Petrobras. Cabe indagar: eram os procuradores da Lava Jato de Curitiba os promotores naturais das investigações que diziam respeito a Lula? A resposta, obviamente, é não. E tudo o que ali se produziu é imprestável. Sim, o Ministério Público acusa e, nesse sentido, ele é uma parte. Mas tem a obrigação de ser imparcial diante dos fatos. Afinal, cabe-lhe pedir, por exemplo, o arquivamento de uma investigação", continuou.

Em sua coluna, Azevedo destacou que, nesta quinta-feira (22), "o pleno do Supremo não vai julgar se Moro era ou não suspeito. Esse julgamento já aconteceu há um mês". "Por 3 votos a 2, a Segunda Turma julgou um habeas corpus e considerou que o então juiz foi parcial na condução do processo do tríplex. O que o pleno vai decidir nesta quinta — e não deixa de ser exótico que o faça — é se aquele julgamento valeu ou não".

continua após o anúncio

Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais: 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247