Ranking que classifica EUA em primeiro lugar na luta contra a Covid mancha a fama da Bloomberg

Entre as mídias internacionais, a Bloomberg é conhecida por suas reportagens financeiras, que são proclamadas como “objetivas e justas”. Mas a agência fez uma manobra para classificar os EUA em primeiro lugar no enfrentamento à Covid-19

Michael Bloomberg
Michael Bloomberg (Foto: REUTERS / Brian Snyder)


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Rádio Internacional da China - A  Bloomberg esgotou todos os meios para garantir o primeiro lugar dos EUA no ranking dos países com melhor performance na luta contra a pandemia, como reduzir o peso das taxas de infecção e de óbitos, indicadores decisivos nas edições passadas, além de tratar as medidas de confinamento e quarentena fronteiriça como fatores negativos. Todos os critérios de avaliação foram feitos de forma personalizada para os EUA.

Por que a agência optou por destacar os êxitos dos EUA no combate à Covid-19, colocando em risco a sua credibilidade pública? O criador da Bloomberg é o ex-prefeito da Nova Iorque, Michael Bloomberg. Em 2019, quando o bilionário anunciou a participação na disputa pela indicação da candidatura à Presidência pelo Partido Democrata, a agência decidiu não divulgar mais os relatórios de pesquisa sobre nenhum candidato democrata. A recente divulgação do ranking constitui mais uma manobra política, que visa embelezar os resultados democratas na luta contra a Covid-19.

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