PT deve desculpas a um jornalista
Em 2010, Luiz Lanzetta foi expelido da campanha de Dilma Rousseff, quando José Serra e Veja denunciaram uma suposta quebra de sigilo fiscal; hoje, o livro "Privataria Tucana" tem sido usado pelos petistas como resposta ao mensalão

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247 - Corria a campanha presidencial de 2010, quando uma reportagem de Veja denunciou que um grupo clandestino no QG de Dilma Rousseff, formado por "aloprados", havia quebrado o sigilo fiscal de familiares de José Serra. Alvejado, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior disse que estava reunindo documentos obtidos legalmente para um futuro livro sobre as privatizações -- o que de fato ocorreu com "Privataria Tucana", que se tornou um best-seller.
Naquela crise, uma ala do PT aproveitou o episódio para desalojar o jornalista Luiz Lanzetta do comando da área de comunicação. Vítima de uma "bala perdida", Lanzetta foi trocado por nomes indicados pelo ex-ministro Antonio Palocci.
Dois anos depois, nesta campanha municipal de São Paulo, sempre que José Serra vem de mensalão, o PT responde de "Privataria Tucana". Ou seja: o livro que foi a obra de "aloprados" em 2010 virou o trunfo de 2012.
Falta apenas o pedido formal de desculpas. Noblesse oblige.
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