Porta-voz informal do governo, Alexandre Garcia diz na CNN que Bolsonaro “é a prova da eficácia da cloroquina” contra Covid-19
Voz do bolsonarismo na imprensa, jornalista diz que repórteres repetem “chavão” ao dizer que o medicamento não tem comprovação científica. Ele também diz que “a Constituição está sendo triturada” com a decisão de Alexandre de Moraes contra bolsonaristas
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247 - Porta-voz da ditadura militar, e hoje do bolsonarismo, na imprensa, o jornalista Alexandre Garcia estreou como comentarista na CNN na manhã desta segunda-feira (27) no programa “Liberdade de opinião”, onde disparou críticas ao Supremo Tribunal Federal e rasgou defesas ao governo federal.
No primeiro absurdo de sua fala, disse que Jair Bolsonaro “é a prova viva da eficácia da hidroxicloroquina” no tratamento contra a Covid-19 e que repórteres, quando falaram que a substância “não tem comprovação científica” para combater o coronavírus, apenas “repetem chavões”.
Ele também fez duras críticas ao inquérito das fake news que corre no Supremo, onde é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, que nas últimas semanas tomou decisões no sentido de suspender contas de bolsonaristas nas redes sociais que espalham mentiras e distorções para defender o governo.
“A Constituição está sendo triturada nesse processo”, disse Garcia, resgatando um voto de Alexandre de Moraes feito em março do ano passado em que ele defendia a liberdade de expressão, sugerindo contradição por parte do ministro. “E agora, ele vai para o divã do psicanalista para saber o que houve?”, ironizou.
“Esse processo vai contra o artigo 5º da Constituição: liberdade de expressão, de opinião, sem censura”, continuou. Para ele, o inquérito das fake news “está pegando muito mal para o Supremo”.
Sobre outros temas, defendeu a presença de militares no governo federal, argumentando que eles têm “ótima formação”, e até a interferência entre poderes, criticando o fato de a Polícia Federal não ter podido entrar no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP) e defendendo que Bolsonaro possa nomear o chefe da PF sem embates.
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