PML, Auler e Tereza condenam silêncio da mídia corporativa diante da censura a Nassif
Jornalistas Paulo Moreira Leite, Marcelo Auler e Tereza Cruvinel rechaçam o silêncio da mídia corporativa a respeito da censura imposta ao jornalista Luis Nassif, após Justiça proibir a veiculação de onze reportagens no site GGN que abordavam o golpe contra o setor público, através de licitação do banco de dados para o BGT Pactual. Assista na TV 247
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247 - Os jornalistas Paulo Moreira Leite, Marcelo Auler e Tereza Cruvinel condenaram, em análise no programa Bom dia 247 desta terça-feira (1), o silêncio da mídia a respeito da censura imposta ao jornalista Luis Nassif, após a Justiça proibir a veiculação de onze reportagens no site GGN que abordavam abordavam o golpe contra o setor público, através de licitação do banco de dados para o BGT Pactual.
O juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível da cidade do Rio de Janeiro, determinou que o Jornal GGN, editado por Nassif, retire do ar todas as reportagens relacionadas ao banco BTG Pactual. O magistrado estabeleceu pena diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
O GGN vinha publicando reportagens relacionadas à compra de carteiras de crédito de R$ 2,9 bilhões do Banco do Brasil pelo BGT Pactual. A operação chamou a atenção por se tratar da primeira cessão de carteira do Banco do Brasil a uma entidade financeira que não integra o conglomerado e pela falta de transparência sobre os possíveis lucros.
Em sua análise, o jornalista Marcelo Auler questionou. “Por que Rede Globo e a grande imprensa estão calados com a questão envolvendo a censura do Nassif e o Banco BTG Pactual? Eles não se metem nisso, inclusive, jornais que foram atacados por Bolsonaro, como a Folha, estão calados nessa ameaça à liberdade de imprensa”, disse.
Já o jornalista Paulo Moreira Leite ressaltou que “o silêncio da grande mídia com o Nassif é algo escandaloso, fragiliza e desautoriza a própria imprensa”. “Um grande banco conseguiu que eu juiz de primeira instância tirasse do ar dez reportagens de uns principais portais da internet”, acrescentou.
Moreira Leite também disse que, “para quem defende as vozes populares, a censura não acabou com a ditadura, ainda prevalece”.
A jornalista Tereza Cruvinel seguiu a linha de críticas à mídia corporativa e enfatizou que “faz parte da grande imprensa ignorar o que fala as mídias contra hegemônicas”. “Eles querem nos tratar como inexistentes e invisíveis”, concluiu.
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