"O Brasil precisa ser refundado", afirma Breno Altman

“O golpe de 2016 destruiu o Estado”, afirmou o jornalista à TV 247. Ele defendeu que o ex-presidente Lula adote a refundação do Brasil como bandeira para 2022: “essa mensagem é potente, não provoca perda de votos. Ao contrário, ela abre um rumo para o país”. Assista

Breno Altman e Lula
Breno Altman e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert | Divulgação)


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247 - O jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, em entrevista à TV 247, defendeu o que chamou de “refundação” do Brasil, com a formulação de uma nova Constituição que promova profundas mudanças nas instituições brasileiras.

Para ele, o golpe de 2016, que tirou ilegitimamente a ex-presidente Dilma Rousseff do poder, destruiu o país. “O país precisa ser refundado, não precisa ser governado. O país não precisa ser pacificado, o país não precisa ser reconstruído apenas. O país precisa ser refundado. O golpe de 2016, o golpe continuado, cuja segunda etapa foi a interdição e a prisão do ex-presidente Lula e a terceira etapa a eleição do Bolsonaro, e pode haver uma quarta etapa se o Bolsonaro tiver força para isso, destruiu o Estado, a democracia representativa no Brasil, a Constituição de 1988. O país está sob escombros, sob ruínas. Acabou a Sexta República, aquela República fundada pela Constituição de 1988”. 

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Segundo Altman, o ex-presidente Lula, favorito para a eleição de 2022 e única pessoa capaz de liderar o país para a refundação, deveria adotar tal bandeira para concorrer novamente à presidência. “A mensagem que precisa ser passada para o país do ponto de vista eleitoral é uma mensagem de refundação do país. E só existe uma liderança capaz de liderar a refundação do país: o Lula. E isso, penso eu, é eleitoralmente muito potente. ‘Quero ser eleito para refundar o país. Um movimento que desaguará na convocação de uma nova Assembleia Constituinte para repor os direitos econômicos e sociais retirados da Carta de 88 e para reorganizar as instituições do país, fortalecer a soberania popular, fazer uma profunda reforma do poder Judiciário, uma profunda reforma do sistema eleitoral, do Ministério Público, da Polícia Federal e das Forças Armadas’. Essa mensagem é potente, não provoca perda de votos. Ao contrário, ela abre para o país um rumo, uma perspectiva em consonância com a narrativa petista de que houve um golpe no país”.

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