O autoritarismo já avançou muito mais do que notamos, afirma Janio de Freitas
Para o jornalista Janio de Freitas, “os atos vistos como abusivos ou extravagantes, e logo deslocados em nosso espanto por outros semelhantes, já configuram uma situação de anormalidade em que nenhuma instituição é o que deveria ser”
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247 - O jornalista Janio de Freitas observa que “ o autoritarismo que ataca no varejo, aqui e ali, até formar a massa de truculência que é um Poder incontrastável, já avançou muito mais do que notamos”. “Os atos vistos como abusivos ou extravagantes, e logo deslocados em nosso espanto por outros semelhantes, já configuram uma situação de anormalidade em que nenhuma instituição é o que deveria ser”, diz ele em sua coluna deste domingo no jornal Folha de S. Paulo.
“O avanço de Bolsonaro na posse do Poder, por ausência de força adversa, não ameaça só as instituições democráticas. Quem vai decidir sou eu. Nenhum palpite” — é sua advertência no importante assunto da futura, e já atrasada, adoção da tecnologia chamada 5G”, destaca. “Será um desastre condenatório para o Brasil se assunto de tal dimensão tecnocientífica ficar com um ignorantaço”, afirma.
“O pretendente a ditador quer decidir sozinho porque, afinal, o atraso é útil ao país do seu ídolo Trump, hoje em reconhecida desvantagem na confrontação tecnológica”, diz Janio de Freitas. Nesta linha, ele também observa que “os Bolsonaro ganharam no Rio uma censura judicial à TV Globo. E o bem informado portal GGN, do jornalista Luis Nassif, foi posto sob outra forma de censura também judicial: a retirada de notícias sobre negócios, no mínimo polêmicos, do banco BTG Pactual. A censura nunca é casual nem isolada. Exprime um ambiente institucional”.
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