New York Times destaca posição do Brasil de não armar a Ucrânia

Jornal estadunidense enfatiza a intenção do presidente Lula de mediar o fim da guerra e diz que Brasil depende da importação de fertilizantes russos

Volodymyr Zelensky e Luiz Inácio Lula da Silva
Volodymyr Zelensky e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)


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247 - Principal jornal dos Estados Unidos, o The New York Times destaca em reportagem nesta quarta-feira (12) a posição do governo brasileiro de não participar do processo de envio de armas à Ucrânia, que trava uma guerra contra a Rússia.

"Não quero entrar na guerra. Quero acabar com a guerra", disse o presidente Lula (PT), lembra o periódico.

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Segundo o texto, documentos vazados do Pentágono "mostram que a Ucrânia está cada vez mais desesperada por armas para conter as tropas russas, especialmente o tipo de defesa aérea que o Brasil pode fornecer". Por isso, os ucranianos farão novas investidas para tentar convencer outros países a colaborarem com o envio de armas. No entanto, a posição do Brasil não deve mudar.

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De acordo com o jornal, há dois motivos para isso: primeiro, o presidente Lula tem a intenção de colocar o Brasil como principal mediador do fim da guerra entre Ucrânia e Rússia e, portanto, não poderia beneficiar nenhum dos dois lados com o envio de armamentos.

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A outra razão, conforme a reportagem, se deve à dependência do Brasil em relação aos fertilizantes russos. "O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, também depende da Rússia para um quarto de seus fertilizantes. Em 2022, quando a Rússia atacou a Ucrânia, o Brasil comprou mais de 8,8 milhões de toneladas de fertilizantes russos, abaixo dos 10,2 milhões em 2021. O Brasil é o principal comprador de fertilizantes russos e a Rússia o principal fornecedor dos agricultores brasileiros".

Sobre o plano de paz do governo brasileiro, o New York Times destaca que Lula falará com o presidente chinês, Xi Jinping, durante visita ao país asiático sobre a necessidade de montar um 'clube da paz' para pôr fim ao conflito.

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