Nassif revela o xadrez da desregulamentação ambiental de Ricardo Salles
“Como Secretário do Meio Ambiente do governo Alckmin, Ricardo Salles atuou nessa direção, em um esquema que envolvia o grupo Leros Participações S/A, que, agora, se envolveu no escândalo do acordo de Itaipu”, escreve Luis Nassif. Salles, que atualmente é ministro do Meio Ambiente, foi alvo de uma operação da PF nesta quarta-feira (19)
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O jornalista Luis Nassif analisa, em reportagem no GGN, o jogo da desregulamentação ambiental do governo Jair Bolsonaro que possibilita “os grandes negócios em cima do vácuo criado na fiscalização. Nesta quarta-feira (19), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e outros servidores da pasta foram alvos de uma operação da Polícia Federal.
“Como Secretário do Meio Ambiente do governo Alckmin, Ricardo Salles atuou nessa direção, em um esquema que envolvia o grupo Leros Participações S/A, que, agora, se envolveu no escândalo do acordo de Itaipu”, destaca Nassif. Na reportagem, ele detalha um projeto da “Gastrading, empresa que pretendia montar um projeto bilionário em Peruibe. A empresa é controlada pela Leros Energia e Participações S/A”.
“A Gastrading Comercializadora De Energias S/A é uma empresa com capital social de R$ 1 milhão, e escritório na rua Gomes de Carvalho. Em 2017 conseguiu uma licença ambiental em tempo recorde para construir uma usina termoelétrica em Peruíbe, litoral paulista”, afirma.
Segundo a reportagem, “o projeto Gastrading expôs de forma nítida os negócios que se abrem quando se ganham facilidades no licenciamento”. Durante o período em que o processo andou de forma acelerada na Cetesb, o Secretário do Meio Ambiente era Ricardo Salles, atual Ministro do Meio Ambiente. Menos de um mês após o MPF instaurar o inquérito civil, Salles pediu demissão da Secretaria do Meio Ambiente”.
“Saiu com outro inquérito do Ministério Público Estadual nas costas, acusado de ter transformada a pasta em uma advocacia administrativa. Nela, ‘Bruna Alves Carneiro, esposa do secretário adjunto, assinava petições, e Antônio Velloso Carneiro e Ricardo de Aquino Salles atuavam na interlocução com autoridades públicas’. Mesmo Ricardo Salles não estando no contrato social, no entanto, o MP acreditava que ele seria um dos donos do escritório”, diz Nassif.
Leia a íntegra no GGN.
Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247