Nassif critica Celso de Mello por, hipoteticamente, condenar Lula

Jornalista diz que "barbaridade" dita por Celso de Mello sobre suposta pressão exercida por Lula no caso do mensalão é um comportamento indigno e o mergulha de cabeça "no mais prosaico modelo de manipulação de raciocínios"; "se Mello matasse sua mãe, seria matricida", ironiza Nassif

Nassif critica Celso de Mello por, hipoteticamente, condenar Lula
Nassif critica Celso de Mello por, hipoteticamente, condenar Lula (Foto: Tarso Cabral Violin/Divulgação)


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247 – A entrevista de Celso de Mello ao Consultor Jurídico sobre a suposta pressão exercida por Lula no julgamento do caso do mensalão foi duramente criticada pelo jornalista Luis Nassif : "Com essas elucubrações, Celso de Mello mergulha de cabeça no mais prosaico modelo de manipulação de raciocínios, a análise de hipóteses não comprovadas, comportamento indigno de um Ministro do STF."

Leia o artigo na íntegra:

Celso de Mello, a leviandade de um decano

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É inacreditável no que está se transformando o Supremo Tribunal Federal (STF).

De um decano da casa, de quem se esperaria um comportamento moderado, lê-se essa barbaridade: uma entrevista agressiva, toda ela focada em um fato que o próprio entrevistado admite não estar confirmado. "Se confirmada (a conduta de Lula)"... e passa a tecer toda sorte de considerações. Se Lula fosse presidente e se esses fatos tivessem ocorrido... Com essas elucubrações, Celso de Melo mergulha de cabeça no mais prosaico modelo de manipulação de raciocínios, a análise de hipóteses não comprovadas, comportamento indigno de um Ministro do STF.

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Se confirmado que Celso de Melo assassinou sua mãe, ele seria um matricida; se confirmado que ele prevaricou, seria um prevaricador.

Onde se está? Que exemplo esses doutos senhores querem passar para a magistratura, para os juizes de todas as instâncias? Como aceita formular todos esses julgamentos em cima de hipóteses?

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Depois dessas barbaridades, ainda fala em "posição de neutralidade"? Não se pensa na imagem do STF, na isenção que deve guardar, no fato de magistrados evitarem politizar posições ou apelar para passionalismos?

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