Não se trata do que Bolsonaro fez ou deixou de fazer, mas do que destruiu, diz Rosângela Bittar

"O governo Jair Bolsonaro nada tem a festejar", disse a jornalista Rosângela Bittar. "Não se trata do que fez ou deixou de fazer nestas áreas, mas do que simplesmente destruiu", diz. "Bolsonaro viveu a pandemia como quem sai a passeio"

(Foto: Reprodução I Agência Senado)


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247 - Em sua coluna publicada no jornal O Estado de S.Paulo, a jornalista Rosângela Bittar afirma que "a tentativa de se aplicar a régua dos mil dias para celebrações demonstrou o que se esperava". "O governo Jair Bolsonaro nada tem a festejar", disse. "Não se trata do que fez ou deixou de fazer nestas áreas, mas do que simplesmente destruiu. As sucessivas trocas de ministros demonstraram a ausência de compromisso com ideias: foram dois das Relações Exteriores, dois do Meio Ambiente, quatro da Saúde, quatro da Educação, quatro da Cultura. Todos esquecíveis".

De acordo com a jornalista, "na Saúde, a negação da ciência acentuou o obscurantismo". "Bolsonaro viveu a pandemia como quem sai a passeio. São 600 mil vidas perdidas e o presidente ironizando os que obedecem a medidas de proteção universais. Transferiu a subalternos responsabilidade de liderança que devia exercer. Agravou a doença com a charlatanice de remédios letais. Contestou as vacinas", diz.

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"O presidente nem sequer imaginou a gravidade da desmontagem que promoveu no Ministério da Saúde, cortando a influência de suas equipes técnicas. Entregou a um grupo de militares, pelo maior tempo da sua milhagem, a gestão para a qual não estavam preparados. Além do amadorismo, permitiu que ali se instalasse uma rede criminosa de corrupção", complementa.

A jornalista destaca que, "na Educação, em que se experimentaram saudáveis propostas – no governo Fernando Henrique, com Paulo Renato, e no governo Lula, com Cristovam Buarque –, ocorreu um esvaziamento cruel". "Brasileiros de todas as idades foram prejudicados na sua progressão escolar. O MEC foi reduzido a salão de treinamento dos preceitos obsoletos da indigente seita olavista, alternativa que evoluiu para o obscurantismo religioso", afirma. "Bolsonaro transformou o Brasil em um lugar inseguro para todos, notadamente para os que pensam".

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