MP vê a Vivo como parceira do crime

Para o órgão, falta de rigor da operadora no sistema de cadastro de chips teria colaborado para ações do crime organizado; diversas linhas são ligadas a CPFs inexistentes

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247 – O Ministério Público de São Paulo acredita que a falta de rigor por parte da Vivo tem colaborado com o crime organizado no Estado. Segundo o órgão, a operadora não exige documentos exigidos por lei no processo de cadastro de chips e, por isso, criminosos podem utilizar as linhas de celular sem serem identificado.

"É uma falha inequívoca. A facilidade de conseguir linhas sem ser identificado colabora para a organização desses grupos criminosos e até para os trotes de sequestro por telefone", afirma o promotor João Santa Terra Júnior, do Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São José do Rio Preto (SP).

Segundo o promotor, outras companhias já apresentaram a mesma falha, o que o motivou a entregar uma recomendação para a Anatel, diante das dificuldades ao longo das investigações criminais. Os investigadores encontraram, por diversas vezes, linhas móveis ligadas a CPFs inexistentes.

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A Vivo defende que "os sistemas da empresa foram construídos para cumprir as determinações previstas pela legislação do setor" e que irá prestar todos os esclarecimentos exigidos pela Anatel no que se refere ao cadastramento de chips.

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