Morre Robert Fisk, um dos maiores nomes do jornalismo
Verdadeira lenda do jornalismo mundial, Robert Fisk morreu aos 74 anos em sua casa em Dublin (Irlanda), vitimado por um derrame. Notícia só veio a público neste domingo
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247 - Um dos maiores nomes do jornalismo mundial no século 20, o inglês Robert Fisk morreu na última sexta-feira (30), aos 74 anos, vítima de um derrame em sua casa em Dublin (Irlanda), segundo revelou o Irish Times neste domingo. Ele se tornou o símbolo de jornalista correspondente estrangeiro, cobrindo os assuntos com independência e afrontando os interesses das grandes potências, especialmente os Estados Unidos e a Inglaterra.Cobriu inúmeras guerras, sempre questionou a história oficial, e tornou-se um dos maiores especialistas mundiais em Oriente Médio. Viveu em Beirute por mais de 25 anos como correspondente do The Independent.Fisk cobriu a guerra civil do Líbano, iniciada em 1975; a invasão soviética do Afeganistão, em 1979; a guerra Irã-Iraque (1980-1988), a invasão israelense do Líbano, em 1982), a guerra civil na Argélia, as guerras dos Balcãs e a Primeira (1990-1991) e a Segunda Guerra do Golfo Pérsico, iniciada em 2003. Fisk notabiliza-se também pela cobertura ao conflito israelo-palestino. Ele foi um defensor da causa palestina e do diálogo entre os países árabes, o Irã e Israel.Fisk contribuiu para divulgar internacionalmente os massacres na guerra civil argelina e nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, no Líbano, em 1982; os assassinatos promovidos por Saddam Hussein, as represálias israelenses durante a Intifada palestina e as atividades ilegais do governo dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque. Fisk também entrevistou Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda (em 1993, no Sudão, em 1996 e em 1997, no Afeganistão).
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